Quartel da PM ameaçado de despejo em Pirapemas
Proprietário do prédio onde está instalada a 8ª CIA, já comunicou que até o fim deste mês vai solicitar a desocupação do imóvel por falta de pagamento; em setembro do ano passado policiais civis em Peritoró também foram despejados
São Luís - Profissionais da área da segurança pública mais uma vez podem ser despejados do seu local de serviço. O programa Rádio Patrulha da Mirante AM divulgou, ontem, que ainda este mês os militares da 8ª Companhia Independente da Polícia Militar, na cidade de Pirapemas, deverão desocupar o prédio do quartel devido a falta de pagamento do aluguel. Em setembro do ano passado, foram os policiais civis obrigados, por ordem judicial, a deixar a casa onde funcionava a delegacia de Peritoró.
O prédio onde funciona a 8ª Companhia pertence a um morador de Pirapemas, mas está com o aluguel atrasado há alguns meses. Inclusive, o proprietário do imóvel vai solicitar, via judicial, o despejo dos militares. Nessa companhia estão lotados seis policiais militares que trabalham por meio de plantão.
A companhia policial é subordinada ao Quartel de Itapecuru-Mirim. O Estado tentou entrar em contato com o comando do batalhão por meio de telefone para saber mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até o fim da tarde de ontem. O jornal também entrou em contato com a assessoria de comunicação do governo, sem sucesso.
Despejo
No dia 22 de setembro do ano passado, os policiais foram obrigados, por meio de ordem expedida pelo Poder Judiciário de Coroatá, a deixarem a casa onde funcionava a delegacia de Polícia Civil da cidade, distante 234 km da capital maranhense.
Esse imóvel era alugado em nome de um servidor público estadual, mas estava com mais de 4 anos inadimplente com o aluguel. Por ordem da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a delegacia de Peritoró foi transferida no primeiro momento para um dos quartos do alojamento do quartel da Polícia Militar da cidade, ato reprovável pela direção do Sindicato dos Policias Civis do Maranhão (Sinpol-MA), que argumentou que se trata de duas polícias distintas, com funções diferenciadas. No momento, a delegacia funciona em um prédio alugado pelo governo, localizado no centro desse município.
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