Tensão

Egito prorroga estado de emergência por 3 meses

Medida imposta em abril de 2017 foi motivada por ataques terroristas e já foi prorrogada três vezes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

CAIRO - O Egito prorrogará o estado de emergência vigente em toda a nação por três meses a partir de 13 de janeiro, medida que visa ajudar a enfrentar "os perigos e o financiamento do terrorismo", relatou a agência estatal de notícias Mena ontem.

O Egito impôs o estado de emergência inicialmente em abril, depois que duas explosões em igrejas mataram ao menos 45 pessoas, renovando a medida em julho e novamente em outubro.

O presidente Abdel Fattah al-Sisi, que muitos acreditam que se candidatará para um segundo mandato em uma eleição que deve ocorrer ainda este ano, emitiu um decreto nesta terça-feira para prorrogar o estado de emergência.

Segundo a agência Mena, que cita o o diário oficial egípcio, a prorrogação tem o objetivo de permitir que as forças de segurança "adotem medidas necessárias para confrontar os perigos e o financiamento do terrorismo e salvaguardar a segurança em todas as partes do país".

O Egito enfrenta uma insurgência do Estado Islâmico na região remota do Sinai do Norte que já matou centenas de soldados e policiais nos últimos anos e passou a incluir ataque contra civis.

Outros islâmicos que operam no deserto ocidental que faz fronteira com a Líbia também atacaram forças de segurança.

Ataques cometidos na semana passada ao sul do Cairo, um deles reivindicado pelo Estado Islâmico, visaram cristãos. A data da eleição deve ser anunciada na próxima segunda-feira, relatou a mídia local.

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