SÃO LUÍS - O ex-padrasto de Alanna Ludmila, Robert Serejo, que está preso desde o dia 4 do mês passado após confessar o assassino da própria enteada, morta no início de novembro deste ano em Paço do Lumiar, permanecerá preso de forma preventiva. De acordo com a Polícia Civil, a decisão é mantê-lo preso até que sejam divulgados, nos próximo dias, novos laudos.
Esta é a segunda vez que a Justiça se pronuncia em desfavor do assassino. A primeira ocorreu no dia 7 de novembro deste ano. À época, a juíza Janaína de Carvalho, da Central de Inquéritos e Custódia da Comarca de São Luís, determinou que Robert Serejo permanecesse preso por, pelo menos, 30 dias. De acordo com a magistrada, a prisão era justificada pelo fato de haver “indícios de autoria do crime”.
Segundo a delegada do Departamento de Feminicídio da Polícia Civil, Viviane Azambuja, a manutenção da prisão de Robert Serejo será importante para as apurações. “Será importante mantê-lo preso até para cortar a sua possibilidade de contatos externos”, disse.
Ainda de acordo com ela, Robert Serejo mantém a versão de que não contou com a participação de outra pessoa no crime. “Ele, até hoje, garante que fez tudo sozinho, ao contrário de outras versões que surgiram nas primeiras horas após a confirmação do óbito da jovem”, disse.
Desta forma, Robert exclui a possibilidade – por exemplo – de envolvimento da mãe de Alanna, Jaciene Borges, no crime. Em depoimento no dia em que foi capturado pela polícia, Robert Serejo afirmou que entrou na casa da jovem pela porta dos fundos. Em seguida, a surpreendeu no banheiro do imóvel e, após imobilizá-la, a estuprou. Depois, a matou e a enterrou no quintal da casa.
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