MPF

Acordos de leniência devem garantir R$ 24 bi de volto aos cofres públicos

Segundo o Ministério Público Federal, esse é o total a ser devolvido por empresas que estão envolvidas em casos de corrupção

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Maioria das operação relacionadas a combate a corrupção foi comandada por Rodrigo Janot, que deixou a chefia do MPF em setembro de 2017
Maioria das operação relacionadas a combate a corrupção foi comandada por Rodrigo Janot, que deixou a chefia do MPF em setembro de 2017 (Rodrigo Janot)

Brasília - Os acordos de leniência firmados pelo Ministério Público Federal (MPF) com empresas investigadas em casos de corrupção devem gerar o recebimento de R$ 24 bilhões aos cofres públicos. O número faz parte de balanço da Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgado na manhã desta segunda-feira, 4, em evento para o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

De acordo com o balanço da PGR, foram firmados 18 acordos de leniência - espécie de delação premiada firmado pelas empresas. O levantamento da Procuradoria não indica quais acordos foram considerados. As empresas investigadas na Lava Jato têm lançado mão dos acordos de leniência quando os executivos aderem à delação premiada. A maior multa estabelecida em acordos desse tipo foi a da J&F, que concordou com pagamento de R$ 10,3 bilhões.

O balanço da PGR também indica a delação premiada como um "fator importante para aprimoramento do trabalho de combate à corrupção". De acordo com os números da PGR, cerca de 200 pessoas tiveram acordos de delação homologados apenas nos processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato.

Somando a atuação da PGR, que atua perante o Supremo, como a do MPF na Justiça de primeira instância, a Lava Jato já soma 293 acordos de delação.

No balanço, a Procuradoria-Geral da República destaca ainda que a delação também foi um "instrumento decisivo" para aprofundamento das investigações na Operação Sépsis, em Brasília, eu investiga crimes no uso de recursos do FI-FGTS.

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