Operação Pegadores

Mariano de Castro é exonerado do Samu de Coroatá

Prefeito Luiz da Amovelar Filho exonerou Castro após pressão de adversários políticos; Mariano é apontado como principal operador do esquema que desviou R$ 18 milhões da SES

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Mariano de Castro foi preso há 15 dias e até então ainda estava no cargo de chefe do Samu de Coroatá
Mariano de Castro foi preso há 15 dias e até então ainda estava no cargo de chefe do Samu de Coroatá (Mariano da Pegadores)

Cerca de 15 dias depois de ser preso na Operação Pegadores, Mariano de Castro Silva, apontado como principal operador do esquema de desvio de recursos da Saúde no governo de Flávio Dino (PCdoB), foi exonerado do Serviço de Atendimento de Urgência (Samu), em Coroatá.

O prefeito Luiz da Amovelar Filho exonerou o gestor nesta quarta-feira, 29, por meio de decreto. A exoneração de Mariano de Castro se deu após pressão da oposição comandada pelo Podemos (antigo PTN).

Quando foi preso, Mariano de Castro foi logo exonerado da Secretaria Estadual de Saúde (SES), onde exercia o cargo de assessor especial na pasta.

Mariano de Castro foi preso na Operação Pegadores temporariamente. Deveria ter ficado somente cinco dias, mas após pedido do Ministério Público Federal (MPF), Castro precisou ficar mais cinco dias presos.

antes do fim do segundo prazo, Mariano de Castro teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O motivo foi novas provas encontradas pela Polícia Federal que comprovam, segundo a PF, que Mariano ainda estava se beneficiando do esquema que desviou R$ 18 milhões da Saúde do Maranhão.

No cofre apreendido na casa de Castro foram encontrados pela PF cheques e documentos que mostram que o dinheiro público desviado estava sendo lavado utilizando um empresa de gás.

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