Ação

MP e estudantes fazem ato pela redução de violência doméstica

Movimento aconteceu na manhã de ontem, com alunos das escolas Margarida Pires Leal e da UEB Sagarana; representantes do Comando da Segurança Comunitária também participaram

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Estudantes foram para a rua durante ação do movimento contra a violência doméstica, no bairro Alemanha
Estudantes foram para a rua durante ação do movimento contra a violência doméstica, no bairro Alemanha (movimento)

Um movimento contra a violência doméstica foi realizado na manhã de sexta-feira, 27, em frente à escola Margarida Pires Leal, no bairro Alemanha. O ato foi organizado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da 2ª Promotoria Especializada na Defesa da Mulher, com a participação da promotora Selma Regina Martins e cerca de 60 estudantes das escolas Margarida Pires Leal e da UEB Sagarana. Contou também com o representantes do Comando da Segurança Comunitária, gerenciado pela coronel Augusta Andrade.

A campanha preventiva, que foi para a rua com faixas cartazes e banner, buscou conscientizar a sociedade sobre o drama de mulheres dentro de suas casas. O movimento contra a violência doméstica atua com as escolas desde 2012. Isso porque o MPMA acredita que, com a conscientização dentro das escolas, jovens poderão ter consciência e não se tornarão agressores, futuramente.

“A conscientização de jovens é essencial para diminuição de agressões. Serve também para que eles possam ajudar vizinhos ou até mesmo dentro de sua própria casa, a como agirem diante dessas situações”, disse a promotora.

A população foi orientada a como deve agir ao sofrer ou presenciar atos de violência. A coronel Augusta Andrade enfatizou como os jovens devem se comportar diante de qualquer violência, seja ela domestica ou até mesmo escolar. “Os alunos nunca devem encarar o problema sozinho, devem buscar a direção da escola e a lei”, frisou.

Segundo a promotora Selma Regina Martins, as campanhas preventivas estão ajudando de maneira considerável as denúncia de casos de violência física contra mulheres. Ela contou que em 2012 o número de processos era apenas 412 e em 2017 o número de denúncias passa de 8.600. A promotora ressaltou ainda que tudo isso é graças à Lei Maria da Penha, que orienta e acompanha os casos denunciados.

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