A Região Metropolitana de São Luís tem hoje 661 postes em situação emergencial, conforme dados da Companhia Energética do Maranhão (Cemar). Uns estão com base exposta e com grande parte quebrada. Alguns oferecem risco à população, que denuncia o fato constantemente.

Denunciar e não ser atendidos, mesmo com o risco iminentemente, é o que acontece com moradores do Vera Cruz, em São Luís. Naquela comunidade, há um poste que está curvado e com a maior parte de sua estrutura quebrada. Moradores reclamam e estão com medo que ele caia sobre uma casa e traga prejuízos a quem reside na região.

É o caso de Denildes de Jesus, moradora da localidade desde sua fundação. “Esse poste já foi alvo de reivindicações várias vezes e eles nunca resolvem. Sempre dão o prazo de 60 dias e já se passaram ‘vários 60 dias’ e não trocaram. Aqui tem três crianças menores de idade. Ficamos preocupados”, disse.

Em nota, a Cemar informou que o poste em questão já foi incluído no cronograma de manutenção da companhia e será substituído por outra estrutura.

Outra situação foi registrada na Rua 5, no São Francisco, onde comerciantes temem que um poste caia sobre seus estabelecimentos. Segundo eles, já foram feitas várias solicitações à Cemar e nenhuma providência foi tomada. Eduardo Daniel Cruz, de 46 anos, tem uma oficina em frente ao poste e teme a queda e os prejuízos que pode causar. “A gente já toma cuidado quando sai de carro, tanto da minha oficina quanto da em frente, para não encostarem. Se um veículo encostar, ele pode cair, pois está todo rachado”, apontou.

Em resposta a esse caso, a Cemar informou que o poste não está em risco de queda iminente. E será corrigido dentro do cronograma de manutenção da empresa. A Cemar ressaltou, ainda, que recebe diversas solicitações sobre situações relacionadas aos postes (emergenciais e não emergenciais) e que envia equipes especializadas em manutenção para fazer a avaliação técnica e incluir no cronograma de manutenção, respeitando a criticidade de cada caso.

SAIBA MAIS

O Estado verificou outros postes na região litorânea da Grande Ilha, nas proximidades de prédios de apartamentos e hotéis na Ponta d’Areia. Ali foram encontrados alguns com a base quebrada e outros com base úmida por causa da água de esgoto.

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