Poluição

Deputado denuncia crime ambiental da Caema em Imperatriz

Wellington do Curso também recorreu à Polícia Federal para pedir investigação sobre o despejo de esgoto in natura no Rio Tocantins

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Wellington recorreu ao MPF na cidade de Imperatriz
Wellington recorreu ao MPF na cidade de Imperatriz (Wellington do Curso no MPF)

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) protocolou, na tarde da última sexta-feira (06), o ofício Nº 90/2017 no Ministério Público Federal (MPF) e o oficio Nº 089/2017 na Delegacia da Polícia Federal em Imperatriz, com pedido de abertura de investigação a suposta prática de crime ambiental no Maranhão.

O alvo da denúncia é a Caema e o Governo do Maranhão.

Na fundamentação da denúncia, Wellington apresentou fatos que, segundo ele, comprovam que esgotos correm a “céu aberto” em Imperatriz e são despejados em riachos que cortam a cidade e consequentemente desaguam no Rio Tocantins.

“Recebemos inúmeras denúncias da população, visitamos o local e comprovamos a prática contra o meio ambiente. Por isso, solicitamos que sejam adotadas as devidas providências quanto às denúncias de despejo direto de esgoto in natura no Rio Tocantins e, como consequência, a ocorrência de graves crimes ambientais ocorridos na bacia do Rio Tocantins", disse.

O parlamentar afirmou que menos da metade do esgoto produzido na cidade, passa por tratamento.

"Apenas 20% do esgoto, de acordo com o próprio diretor da Caema, é tratado. O restante (80%) são despejados diretamente no Rio Tocantins, causando sérios problemas ambientais. Já existe uma Ação Civil Pública no Ministério Público Estadual e fomos orientados também a apresentar denúncia no MPF e na PF em Imperatriz. É uma prática que tem que ser apurada e, então, os responsáveis identificamos e punidos”, completou.

O Governo do Maranhão ainda não se posicionou sobre a denúncia do parlamentar.

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