O deputado estadual Wellington do Curso (PP) protocolou, na tarde da última sexta-feira (06), o ofício Nº 90/2017 no Ministério Público Federal (MPF) e o oficio Nº 089/2017 na Delegacia da Polícia Federal em Imperatriz, com pedido de abertura de investigação a suposta prática de crime ambiental no Maranhão.
O alvo da denúncia é a Caema e o Governo do Maranhão.
Na fundamentação da denúncia, Wellington apresentou fatos que, segundo ele, comprovam que esgotos correm a “céu aberto” em Imperatriz e são despejados em riachos que cortam a cidade e consequentemente desaguam no Rio Tocantins.
“Recebemos inúmeras denúncias da população, visitamos o local e comprovamos a prática contra o meio ambiente. Por isso, solicitamos que sejam adotadas as devidas providências quanto às denúncias de despejo direto de esgoto in natura no Rio Tocantins e, como consequência, a ocorrência de graves crimes ambientais ocorridos na bacia do Rio Tocantins", disse.
O parlamentar afirmou que menos da metade do esgoto produzido na cidade, passa por tratamento.
"Apenas 20% do esgoto, de acordo com o próprio diretor da Caema, é tratado. O restante (80%) são despejados diretamente no Rio Tocantins, causando sérios problemas ambientais. Já existe uma Ação Civil Pública no Ministério Público Estadual e fomos orientados também a apresentar denúncia no MPF e na PF em Imperatriz. É uma prática que tem que ser apurada e, então, os responsáveis identificamos e punidos”, completou.
O Governo do Maranhão ainda não se posicionou sobre a denúncia do parlamentar.
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