Saúde

Tempo seco desse período do ano aumenta riscos de bronquiolite

Pediatra explica como prevenir e tratar a doença; primeiros sintomas são coriza, tosse e febre; criança também pode ter respiração rápida e superficial

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Primeiros sintomas são coriza, tosse e febre
Primeiros sintomas são coriza, tosse e febre (bronquiolite)

SÃO PAULO - Com o tempo seco deste final de inverno, é comum o aparecimento de doenças respiratórias, ainda mais em crianças e recém-nascidos. Uma preocupação é a bronquiolite, infecção nos pulmões frequentemente causada pelo vírus sincicial. “A doença gera um inchaço e acúmulo de muco nos bronquíolos, minúsculas vias respiratórias no interior dos pulmões, ocasionando um estreitamento das vias respiratórias, o que torna a respiração mais difícil”, explica a pediatra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Claudia Fenile.

De acordo com ela, os primeiros sintomas da bronquiolite são coriza, tosse e não necessariamente febre. A criança com a doença também pode apresentar respiração rápida e superficial, retrações em diafragma e no pescoço, alargamento de narinas, aumento de irritabilidade,cansaço, perda de sono e de apetite.

“Apesar de os sintomas serem parecidos com o de um resfriado, os vírus causadores são diferentes, além de o resfriado ser uma infecção das vias respiratórias superiores”, esclarece a especialista.

Como a bronquiolite é uma doença contagiosa, a especialista alerta que a forma mais eficaz de reduzir a transmissão é lavando as mãos. Outras dicas são evitar contato com pessoas infectadas, sobretudo se tiver criança com menos de três meses de idade, e higienizar os brinquedos que são partilhados e levados à boca.

Ambiente

Para tratar, é importante não deixar a criança exposta em ambientes frios e, ao deitá-la, manter sempre a cabeça mais elevada. “A bronquiolite dura o ciclo do vírus que pode durar dias ou até semanas e, durante esse período, a pessoa infectada deve fazer tratamentos que a ajudem a respirar, como oxigenioterapia e fisioterapia respiratória, além de alguns medicamentos que diminuem o inchaço dos brônquios e hidratação”, indica a pediatra.

Normalmente, a doença atinge crianças com até dois anos de idade, sendo que os prematuros são os que têm maiores chances de contrair o vírus. “Bronquiolite, se não tratada, gera risco de vida, pois pode evoluir para uma insuficiência respiratória ou, devido à queda de imunidade, pode abrir caminho a infecções secundárias,causadas por bactérias, como uma pneumonia”, finaliza.

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