Descaso

Comunidade reclama de creche abandonada

Centro servia a atividades educativas e lazer, mas foi fechado e está abandonado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Estrutura metálica jogada na área do centro, que foi abandonado
Estrutura metálica jogada na área do centro, que foi abandonado (abandono)

Moradores do Bairro de Fátima reclamam do abandono, pelo Governo do Estado, do centro comunitário do bairro. No local, funcionava uma creche que atendia a crianças da região. O espaço também era um importante centro de lazer para a comunidade. Fechado há vários anos a estrutura do prédio está comprometida e serve, segundo os vizinhos, para o consumo de droga e como abrigo para os usuários.

O Instituto Centro Comunitário do Bairro de Fátima fica localizado na Rua do Correio. Nele já funcionou a Creche-Escola Batista Betel, que oferecia aula do maternal e educação infantil I e II, mas as aulas tiveram de ser suspensas depois que o Governo do Estado parou de custear as aulas. Com o fechamento da creche, aos poucos o centro começou a ser abandonado. “Já tem alguns anos que o centro foi fechado, e a comunidade ficou sem ter um local para o lazer ou para a realização de atividades educativas”, disse Wellington Sousa Ferreira, morador do Bairro de Fátima.

O Estado teve acesso ao prédio e constatou os sinais do abandono. Em uma das estruturas o telhado está comprometido. A cobertura foi retirada e o local fica sujeito à ação das chuvas, o que agrava o comprometimento das instalações elétricas e de alvenaria. A estrutura metálica da antiga quadra de esportes está jogada no chão e sob o efeito da ferrugem. Os gradeados que protegiam a quadra também estão enferrujados e com partes quebradas. O piso do local também está comprometido.

Apenas um vigilante fica no prédio durante o dia. Mas segundo Wellington Sousa Ferreira, à noite o local é ocupado por usuários de droga, que contribuem para a sujeira e depredação do prédio. “A estrutura aqui é ampla e, se fosse reformada, poderia receber uma escolinha para as crianças e até cursos para a comunidade, mas o poder público não faz nada. Enquanto isso, o prédio fica cada vez mais danificado”, lamenta.

Outro prédio no bairro que está comprometido por causa da falta de manutenção é o Centro de Ensino Antônio Jorge Dino, escola da rede estadual. Parte do muro dos fundos da escola desabou há quase 8 meses e nunca foi reconstruído. Além disso, segundo moradores, há buracos em diversos trechos dele, permitindo o acesso de qualquer pessoa, mas o mato alto do entorno os esconde, o que facilita a ação de usuários de droga, que também utilizam a escola como ponto de consumo na madrugada.

O Estado entrou em contato com o Governo do Maranhão para saber quando os dois prédios serão reformados, mas até o fechamento desta edição não houve pronunciamento de nenhum órgão da administração estadual.

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