Moradores do Bairro de Fátima reclamam do abandono, pelo Governo do Estado, do centro comunitário do bairro. No local, funcionava uma creche que atendia a crianças da região. O espaço também era um importante centro de lazer para a comunidade. Fechado há vários anos a estrutura do prédio está comprometida e serve, segundo os vizinhos, para o consumo de droga e como abrigo para os usuários.
O Instituto Centro Comunitário do Bairro de Fátima fica localizado na Rua do Correio. Nele já funcionou a Creche-Escola Batista Betel, que oferecia aula do maternal e educação infantil I e II, mas as aulas tiveram de ser suspensas depois que o Governo do Estado parou de custear as aulas. Com o fechamento da creche, aos poucos o centro começou a ser abandonado. “Já tem alguns anos que o centro foi fechado, e a comunidade ficou sem ter um local para o lazer ou para a realização de atividades educativas”, disse Wellington Sousa Ferreira, morador do Bairro de Fátima.
O Estado teve acesso ao prédio e constatou os sinais do abandono. Em uma das estruturas o telhado está comprometido. A cobertura foi retirada e o local fica sujeito à ação das chuvas, o que agrava o comprometimento das instalações elétricas e de alvenaria. A estrutura metálica da antiga quadra de esportes está jogada no chão e sob o efeito da ferrugem. Os gradeados que protegiam a quadra também estão enferrujados e com partes quebradas. O piso do local também está comprometido.
Apenas um vigilante fica no prédio durante o dia. Mas segundo Wellington Sousa Ferreira, à noite o local é ocupado por usuários de droga, que contribuem para a sujeira e depredação do prédio. “A estrutura aqui é ampla e, se fosse reformada, poderia receber uma escolinha para as crianças e até cursos para a comunidade, mas o poder público não faz nada. Enquanto isso, o prédio fica cada vez mais danificado”, lamenta.
Outro prédio no bairro que está comprometido por causa da falta de manutenção é o Centro de Ensino Antônio Jorge Dino, escola da rede estadual. Parte do muro dos fundos da escola desabou há quase 8 meses e nunca foi reconstruído. Além disso, segundo moradores, há buracos em diversos trechos dele, permitindo o acesso de qualquer pessoa, mas o mato alto do entorno os esconde, o que facilita a ação de usuários de droga, que também utilizam a escola como ponto de consumo na madrugada.
O Estado entrou em contato com o Governo do Maranhão para saber quando os dois prédios serão reformados, mas até o fechamento desta edição não houve pronunciamento de nenhum órgão da administração estadual.
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