Pela Vida

Profissionais da segurança pública participam de ato

Em São Luís, eles se concentraram em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, no bairro Calhau, engajando-se na Marcha Nacional pela Vida

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Portando cartazes, os profissionais da segurança pública no Maranhão chamaram atenção das autoridades para as mortes de policiais.
Portando cartazes, os profissionais da segurança pública no Maranhão chamaram atenção das autoridades para as mortes de policiais. (marcha)

SÃO LUÍS - Profissionais da segurança pública em atividade no Maranhão participaram ontem à tarde de um ato simbólico nacional em homenagem àqueles que perderam a vida em plena atividade profissional ou que passaram por situações de violência. O mesmo ato foi realizado em diversas capitais brasileiras.

Em São Luís, o ato teve como ponto de concentração o prédio do Comando Geral da Polícia Militar, no Calhau, onde os participantes cantaram o Hino Nacional em homenagem aos patriotas que todos os dias saem de suas casas para defender a sociedade. O evento também teve como finalidade denunciar o descaso do Estado para com os profissionais da área da segurança pública, como policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e afins. Durante o ato, os participantes levaram cartazes com fotos de parentes que perderam a vida no ofício de proteger a sociedade.

A marcha contou conta com a presença de profissionais de segurança do sistema penitenciário estadual, cuja classe também vem sofrendo com a inversão de valores. Segundo os participantes, bandidos são mais protegidos que aqueles que arriscam suas vidas diariamente para garantir o sono dos cidadãos.

Números

Ano passado, 477 policiais militares foram mortos no Brasil. Apenas nos seis primeiros meses deste ano, os números já se aproximam do registrado em 2016. No Maranhão, oito profissionais de segurança pública foram vítimas de criminosos, sete deles na região metropolitana de São Luís e um em Rosário.

Desse número, dois eram agentes penitenciários e um deles foi morto a tiros na porta do condomínio onde morava, no Residencial Ribeira, área do Maracanã, no dia 12 de fevereiro deste ano.

Também em fevereiro, uma capitã do Corpo de Bombeiros Militar viveu momento de terror dentro de sua casa, no Residencial Monique, área do Turu. De acordo com a polícia, o suspeito, um adolescente de 14 anos, portando uma arma de fogo, invadiu a residência da oficial e rendeu todos que estavam no local.

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