Aumento

Salário médio inicial no Maranhão é de R$ 1.275,46

Remunerações de admissão no estado sobem 1,65% no primeiro semestre, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho; maior variação registrada é para as mulheres

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Nos primeiros seis meses do ano, o aumento maior da remuneração inicial, no estado, foi para as mulheres
Nos primeiros seis meses do ano, o aumento maior da remuneração inicial, no estado, foi para as mulheres (emprego)

Seguindo tendência nacional, a média dos salários de admissão de trabalhadores no Maranhão apresentou aumento 1,65% no primeiro semestre deste ano em comparação a igual período de 2016, com remuneração média inicial de R$ 1.275,46, conforme informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que são divulgadas trimestralmente pelo Ministério do Trabalho.

Os números do Caged mostram que nos primeiros seis meses deste ano o aumento maior, no estado, foi para as mulheres, a uma taxa de 4,34%, cujo salário de admissão que em 2016 correspondia a R$ 1.180,99, passou agora para R$ 1.232,30. Para os homens, o ajuste foi de 0,71%, saltando de 1.283,90 para R$ 1.293,00.

Um aspecto que deve ser ressaltado nesse levantamento do Caged é que em termos absolutos o salário de admissão para mulheres maranhenses (R$ 1.232,30) no primeiro semestre deste ano foi maior que os registrados entre todos os estados da Região Nordeste e até mesmo da Região Norte, com exceção do Amazonas, onde as trabalhadoras foram contratadas com ganhos iniciais de R$ 1.254,06. Também superou as médias de Minas Gerais (R$ 1.191,40) e Espírito Santo (R$ 1.212,43).

Aquecimento
De um modo geral, a média dos salários de admissão no Brasil aumentou 3,52%. A remuneração inicial ficou em R$ 1.463,67, de janeiro a junho deste ano, contra R$ 1.413,84 nos primeiros seis meses de 2016. A média deste semestre também ficou acima da registrada no primeiro semestre de 2014, que era o melhor resultado registrado até então pelo Caged.

“São números que confirmam o reaquecimento gradual do mercado de trabalho. O aumento dos salários de admissão sinaliza que as empresas estão pagando mais para contratar porque os empresários estão procurando mão de obra e pagando mais para os trabalhadores”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante a divulgação do Caged.

Os dados revelam que houve uma reversão de tendência este ano, após duas quedas consecutivas no primeiro semestre dos dois anos anteriores. E como no Maranhão, na média o aumento foi maior para as mulheres, que tiveram média de R$ 1.370,29, de janeiro a junho deste ano, contra R$ 1.314,48 nos primeiros seis meses de 2016 (+4,25%). Para os homens, a alta foi de 3,20% na mesma comparação, passando de R$ 1.475,05 para R$ 1.522,23.

Ganhos de admissão foram em todo o país

Os ganhos ocorreram em todas as regiões do país. O maior índice foi verificado no Sudeste, chegando a 3,98%, com valores médios passando de R$ 1.516,75 para R$ 1.577,14. As mulheres do Sudeste também tiveram vantagem, com aumento médio de 4,90%, enquanto que para os homens o salto foi de 3,50%.

O segundo maior aumento foi da Região Sul, com 3,40% – alta de 4,05% para mulheres e 3,08% para os homens. Depois, vieram o Centro-Oeste (+3,18% em média), Nordeste (+2,94%) e Norte (+1,70%), sempre com índices maiores para os salários de admissão femininos.

Entre os estados, os melhores salários iniciais são para os contratados em São Paulo, chegando a R$ 1.696,73, em média – R$ 1.777,31 para homens e R$ 1.582,70 para mulheres. No Distrito Federal, com a segunda melhor média, os valores foram de R$ 1.570,17 – R$ 1. 599,37 no salário masculino e R$ 1.532,87 no feminino.

O terceiro melhor salário de admissão é o do Rio de Janeiro, onde as empresas pagaram em média, R$ 1.567,70, com valores chegando a R$ 1.629,46 para contratados masculinos e R$ 1.475,15 para mulheres. Depois, estão Santa Catarina (média de R$ 1.447,60) e Paraná (R$ 1.431,75).

Escolaridade

O Caged também revelou que houve aumento de salários de admissão para quase todos os níveis de escolaridade, com índices maiores para quem tem ensino médio incompleto (+3,16%), analfabetos (+3,09%) e ensino fundamental incompleto do 6º ao 9º ano (+2,93%).

A exceção são os novos contratados com ensino superior, com recuo médio de 0,10%. Ainda assim, nesse nível, a diminuição foi motivada pelos salários masculinos, que baixaram 0,97%, porque os valores pagos para mulheres recém-contratadas subiram 0,96%, em média, no primeiro semestre de 2017.

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