Operação

PF prende hackers que agiam na Caixa

Operação realizada ontem desarticulou bando que atuava fraudando contas de clientes do banco

Ismael Araujo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Material apreendido com os estelionatários
Material apreendido com os estelionatários (PF prende hackers que agiam na Caixa)

SÃO LUÍS - A Polícia Federal (PF) realizou, ontem, a operação Stalker, em São Luís e na cidade paraense de Parauapebas. O objetivo foi desarticular uma organização criminosa acusada de fraudar contas da Caixa Econômica Federal pela internet. O valor desviado pelos criminosos não foi divulgado à imprensa.

Segundo informações da assessoria de comunicação da PF, esse esquema foi investigado pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional do Pará. A polícia constatou que havia um grupo criminoso que invadia as contas dos clientes da Caixa Econômica Federal e desviava os valores para contas em nome de laranjas para posteriormente sacar e lavar o dinheiro.

Ontem, cerca de 50 policiais federais participaram dessa incursão policial. Somente em São Luís os policiais conseguiram deter um dos integrantes do bando, em cumprimento de um mandado de prisão temporária. Os policiais cumpriram ainda um mandado de busca e apreensão.

A PF também cumpriu quatro mandados de prisão temporária, sete de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva no Pará. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal de Belém, que é especializada em lavagem de dinheiro. Computadores, mídias, celulares e bens, incluindo um automóvel de luxo, foram apreendidos.

Os nomes das pessoas presas não foram divulgados. Segundo a polícia, a cidade de Parauapebas tem um histórico de ocorrências de fraudes bancárias investigadas pela PF.

O termo Stalker, de acordo com a PF, significa perseguidor, muito utilizado no mundo virtual quando alguém fica acompanhando as ações de determinada pessoa na internet, o que se assemelha ao trabalho desenvolvido pelos policiais federais contra os hackers.

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