BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu mais 60 dias para a Polícia Federal (PF) concluir as investigações sobre o envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em supostos crimes de corrupção em Furnas, subsidiária da Eletrobras em Minas Gerais.
Aécio é suspeito de ter recebido propina por intermédio do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo. O dinheiro teria sido desviado em contratos com empresas terceirizadas.
A investigação sobre o parlamentar tucano é um desdobramento da Operação Lava Jato.
No despacho em que autorizou a prorrogação do inquérito, Gilmar Mendes afirmou que o regimento interno do STF dá possibilidade aos ministros da Corte para que possam conceder mais prazo aos investigadores quando solicitado e devidamente fundamentado pela autoridade policial ou pelo procurador-geral da República desde que apontadas as diligências que faltam ser concluídas.
Em sua delação premiada, o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) contou ao Ministério Público que Aécio foi beneficiário de um "grande esquema de corrupção" na estatal Furnas. Esse esquema, de acordo com Delcídio, era operacionalizado por Dimas Toledo, ex-diretor de Engenharia da empresa que teria “vínculo muito forte” com Aécio.
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