Transporte coletivo

Nova rodada de negociações entre rodoviários e empresários acontece hoje

A greve de ônibus marcada para hoje não acontecerá por conta das negociações. Porém, possibilidade de paralisação ainda existe

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Motoristas, cobradores e fiscais vão negociar com patrões hoje
Motoristas, cobradores e fiscais vão negociar com patrões hoje (transporte coletivo h)

Rodoviários e empresários do setor de transporte de São Luís sentam-se à mesa de negociação hoje à tarde para que as partes envolvidas cheguem a um consenso e afaste de vez a possibilidade de uma paralisação no setor de transporte coletivo da cidade. A greve no sistema anunciada na semana passada e marcada para hoje já não vai mais acontecer.

Hoje, a capital maranhense amanheceria sem ônibus, mas uma reunião entre patrões e empregados na última sexta-feira, dia 2, evitou que isso acontecesse. No entanto, as negociações naquele dia não avançaram.

Negociações

A reunião aconteceu na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) e contou com a presença de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (STTREMA) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET). Contudo, ninguém da Prefeitura de São Luís compareceu ao encontro.

Hoje, além de rodoviários e empresários, o encontro deve contar com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e da Agência Estadual de mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).

Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus de São Luís pedem um aumento de 13% nos vencimentos, além de fixação do tíquete-alimentação em R$ 650,00. Contudo, os empresários enviaram contra-proposta com reajuste salarial de 2,5%.

SAIBA MAIS

Há duas semanas, uma audiência de conciliação entre rodoviários e empresários discutiu o reajuste salarial. O encontro aconteceu na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Calhau. Apesar da tentativa de mediação, não houve acordo.

Na quinta-feira, a Justiça do Trabalho determinou que 60% da frota de ônibus deveria circular em São Luís, caso houvesse a paralisação dos coletivos. Em caso de descumprimento, o STTREMA pagaria multa de R$ 1 mil por hora.

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