Governo Temer

Deputado prega necessidade de eleições diretas

Zé Inácio é o segundo deputado estadual a se posicionar contra uma eventual eleição apenas pelo Congresso Nacional

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Deputado Zé Inácio quer eleições diretas.
Deputado Zé Inácio quer eleições diretas. (Zé Inácio)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Zé Inácio Rodrigues (PT) tem utilizado a tribuna da Assembleia Legislativa, para pregar a necessidade de eleições diretas no Brasil, em uma eventual queda do presidente Michel Temer. Para o petista, o racha no PMDB evidencia a necessidade de novo pleito, mas mostra que o Congresso não está pronto para eleger o sucessor de Michel Temer.

Inácio é o segundo deputado estadual a pregar a falta de condições políticas do Congresso Nacional para eleger um novo presidente. Na semana passada, o colega dele, Bira do Pindaré (PSB), chegou a ser ofensivo com a bancada maranhense, ao afirmar que os deputados federais iriam vender o voto em um novo presidente. A declaração de Bira foi repudiada pelo deputado federal Aluisio Mendes (PTN).

Mas na avaliação do deputado Zé Inácio, o próprio PMDB já admite a troca do presidente, posição que ficou evidenciada pelo ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).

“A declaração do senador Renan Calheiros foi muito clara e chega até indiretamente a pregar a renúncia do presidente Temer, ou seja um governo que não tem apoio popular, não tem apoio congressual, e que acredita que pode se sustentar pelas Forças Armadas”, afirmou.

Para o deputado, a saída para o Brasil são eleições diretas.

“Esta é uma demonstração clara de que o Congresso, sobretudo, no que passou nesses últimos dias, não tem condições políticas para eleger o sucessor de Temer. A saída são eleições diretas já, para que a população brasileira tome a decisão e defina quem deve seguir o rumo da nossa nação”, afirmou.

Em seu discurso, Zé Inácio defendeu a mobilização articulada pelas centrais sindicais, crfiticopu a cobertura da mídia, que deu ênfase ao vandalismo.

“Assim como em 1985, a população brasileira foi para as ruas e pediram as ‘diretas já’, mas a grande imprensa só noticia o vandalismo que ocorreu – e do qual as centrais sindicais também discordam -, para transmitir à opinião pública que aquelas pessoas que dilapidaram o patrimônio público eram militantes dos movimentos sociais, dos partidos de esquerda, das centrais sindicais; quando, na verdade, nós sabemos que não é”, disse.

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