Obra

Consórcio não participa de reunião para tratar de obra na BR-135

O presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema, José de Ribamar Barbosa Belo, lamentou a atitude do consórcio em se furtar a esclarecer sobre o andamento da duplicação de rodovia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38

SÃO LUÍS - O presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), José de Ribamar Barbosa Belo (Zeca Belo), qualificou como falta de consideração do consórcio responsável pela duplicação de trecho da BR-135, entre Campo de Perizes e Bacabeira, a desistência em participar de reunião, que aconteceria ontem à tarde, para informar as próximas etapas até a conclusão da obra, prevista para o fim deste ano.

No email, o consórcio formado pelas empresas Serveng/Aterpa justificou sua não presença na reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiema informando que eventuais esclarecimentos acerca da obra na BR-135 são de competência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Zeca Belo lamentou a negativa do consórcio em participar da reunião. “Fomos surpreendidos com um email enviado pelos representantes das empresas informando que não mais participariam do encontro. “Só podemos lamentar a atitude do consórcio em se furtar a esclarecer o andamento dessa importante obra para o estado”, ressaltou.

Cobrança

Também vice-presidente da Fiema e presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Obras Rodoviárias do Maranhão (Sindicor), Zeca Belo, disse que continuará cobrando do Dnit e do próprio consórcio a conclusão da obra, que se arrasta há cinco anos.

Em reunião na Fiema, também provocada pelo Conselho Temático de Infraestrutura, no dia 9 deste mês, o Dnit assegurou aos empresários da indústria que até dezembro deste ano as obras do 1º lote da duplicação da BR 135 (trecho de 26,3km, que liga Estiva, em São Luís, ao município de Bacabeira) estarão concluídas.

A BR-135, única via de acesso por terra à capital maranhense, se transformou em um verdadeiro caos, palco de vítimas de acidentes fatais, assaltos, homicídios e prejuízos aos motoristas em razão dos buracos que literalmente engolem os carros.

Para a indústria maranhense, a não conservação da BR faz aumentar os custos logísticos, algo difícil de administrar no real momento de recessão econômica pelo qual passa o país.

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