IMPERATRIZ - A equipe do Imperatriz tem colocado a arbitragem do Campeonato Maranhense em xeque. Na última rodada, a 2ª segunda da fase classificatória do returno, o Cavalo de Aço protestou muito com o gol “impedido”, na avaliação deles, do atacante do Maranhão, Giliard, aos 47 minutos segundo tempo, que determinou o empate da partida por 1 x 1. O clube prepara uma representação contra o trio que apitou a partida.

A diretoria do Imperatriz alega que estão se tornando uma constante os gols de impedimento feitos contra o clube sem que a Federação Maranhense de Futebol (FMF) tome qualquer posição contra os árbitros, os quais, coincidentemente, têm errado muito contra o Cavalo de Aço, segundo os dirigentes da equipe tocantina.

Os dirigentes do Imperatriz dizem que já foram muito prejudicados pela arbitragem na final do primeiro turno do Estadual, com dois gols irregulares do Cordino, que custou ao clube vagas na Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Série D de 2018.

Para os dirigentes do Cavalo de Aço a história se repetiu no gol de empate, feito por Giliard, porque não só eles, como outros dois jogadores do Maranhão, estavam em total impedimento. O lance é claro. Eles também recordam a partida contra o Santa Quitéria, no primeiro turno, quando vencia por 2 x 1, ocasião em que o árbitro teria marcado um pênalti inexiste, supostamente praticado pelo zagueiro André, além de ter anulado um gol legítimo de William Amorim.

Os dirigentes do Imperatriz parecem estar em guerra com a Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol do Maranhão (CEAF-MA). A diretoria do Cavalo de Aço deu entrada, no dia 5 deste mês, em um recurso junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão (TJ/MA), contestando o sorteio da arbitragem para jogo contra o Cordino, na decisão.

Anulação e assistente afastado

O Imperatriz pede a anulação do referido sorteio e para isso cita o Estatuto do Torcedor, mais precisamente em seu artigo 32, parágrafos 1º e 2º, que determina que o sorteio dentre os selecionados em audiência pública seja transmitido ao vivo pela rede nacional de computadores sob pena de nulidade (Redação dada pela Lei 13.155 de 2015). Se realmente as irregularidades forem comprovadas, o jogo pode ser anulado.

Observamos os vídeos da partida e entendemos que o lance foi de difícil compreensão e que ele não errouMarcelo Filho, presidente da CEAF-MA, sobre o lance no jogo do Imperatriz

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