SÃO LUÍS - Um concurso público para a área da segurança pública no Maranhão será realizado para aumentar o quadro efetivo das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiro. O anúncio foi feito na manhã de ontem, durante o ato de nomeação de 1.196 novos policiais militares e 27 bombeiros, realizado no Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado, em São Luís, e o novo concurso deve ser realizado ainda este ano.
O último certame para a segurança pública foi feito no ano de 2012, ainda na gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). Desde então, o governo tem chamado os candidatos aprovados nesse seletivo para aumentar o quadro efetivo das corporações. Após a aprovação no Teste de Aptidão Física (TAF), os candidatos passam por teste psicotécnico, exames médico e odontológico, investigação social e o curso de formação.
Efetivo
Dados do Ministério da Justiça (MJ) apontavam o Maranhão como um dos estados brasileiros com a menor proporção de policiais militares por habitante. As últimas convocações dos candidatos aprovados no último concurso, bem como o anúncio do novo certame têm o objetivo de mudar essa realidade, aumentando o quadro de servidores da área de segurança.
Críticas
Enquanto é anunciado um novo concurso, o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol) faz duras críticas ao governo. Em carta aberta, os policiais falam em sistema de segurança público falido e uma polícia esquecida e abandonada. O texto questiona, também, a forte massificação da mídia governista usada, segundo os policiais, para mascarar a realidade.
O texto lembra que as críticas dão início às comemorações do Dia do Policial Civil, celebrado no dia 21 de abril, no qual será lançada a campanha “Polícia Civil: Valorizar é preciso!”. O posicionamento dos policiais é firme também no que diz respeito ao aumento da criminalidade no Maranhão, em que eles citam as disputam entre as facções criminosas.
“Em meio a um cenário de guerra, onde a criminalidade se impõe como uma força paralela ao Estado, criando normas e causando terror, a Polícia Civil trabalha em meio ao caos, onde a falta de estrutura e de efetivo salta aos olhos até dos mais desatentos”, diz a carta aberta do sindicato. Delegacias sem estrutura, custódia ilegal de presos, e escalas de serviços que sobrecarregam os funcionários são alguns dos problemas denunciados pelo sindicato.
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