Muitos aspectos relacionados às mulheres evoluíram enquanto outros precisam de mais atenção. É o que revela o Retrato da Desigualdade de Gênero e Raça apresentado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), que traz recortes por sexo e raça comparando brancos a negros e verificando as sobreposições de desigualdade. Dentro desse contexto, o estudo observou que as mulheres continuam, por exemplo, chefiando as famílias (40%); trabalhando mais devido à dupla jornada e ganhando menos que os homens, apesar da taxa de escolaridade ser mais alta para elas.
Outro ponto que chama a atenção é em relação ao trabalho doméstico. Apesar de ser a ocupação de 18% das mulheres negras e de 10% das mulheres brancas no Brasil em 2015, o número de jovens nesse setor vem diminuindo. Em 1995, mais de 50% das trabalhadoras domésticas tinham até 29 anos de idade (51,5%); em 2015, somente 16% estavam nesta faixa de idade. “Vemos algumas tendências interessantes como o aumento da renda das trabalhadoras domésticas, mas, ainda assim, no ano de 2015, a média do Brasil não alcança nem o salário mínimo”, observou Natália Fontoura, pesquisadora do Ipea.
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