Tradição

Restos de alegorias são deixados na área do Anel Viário

Este ano, as escolas de samba desfilaram dias 26 e 27. Ontem, a estrutura montada para receber os desfiles de blocos e escolas de samba já estava sendo desmonta.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Depois do desfile, escolas abandonam carcaças de carros alegóricos
Depois do desfile, escolas abandonam carcaças de carros alegóricos (carros alegóricos)

SÃO LUÍS - O desfile das escolas de samba de São Luís foi encerrado na segunda-feira, dia 27, mas quem passa hoje pela Passarela do Samba, no Anel Viário, pode até pensar que a festa ainda não acabou. Isso porque, no local, os adereços que encantaram o público durante a festividade foram abandonados em terreno. Ao longo da Avenida Senador Vitorino Freire, restos das alegorias também estão espalhados.

Este ano, as escolas de samba desfilaram nos dias 26 e 27. Ontem, a estrutura montada para receber os desfiles de blocos e escolas de samba já estava sendo desmonta. No total, 11 agremiações passaram pela passarela e, na volta para seus barracões, deixaram algumas partes das alegorias pelo meio do caminho. Como os carros não têm identificação, não é possível saber que escolas abandonaram as alegorias.

Quem vê as estruturas abandonadas, expostas ao ar livre, diz que elas perderam a graça que as fizeram brilhar na passarela. Até quando ficarão por ali, ninguém sabe ao certo. A única certeza é que o luxo virou lixo. A prática já é uma tradição após a conclusão dos desfiles das agremiações carnavalescas.

Todos os anos escolas deixam carcaças de carros alegóricos e restos de fantasias abandonados, muitas vezes atrapalhando o trânsito. No recuo da passarela, vários carros aguardam serem rebocados de volta para os barracões. No canteiro ao longo da Avenida Senador Vitorino Freire, há pelo menos quatro pontos com restos das estruturas apresentadas durante os desfiles.

Os moradores da localidade comentam o risco para as crianças, que têm usado a estrutura das alegorias como brinquedo, aumentando as possibilidades de acidentes. “Como é tudo cheio de brilho, tudo muito bonito, as crianças vão mexer. Como muitas destas estruturas são feitas de metal, a gente fica c com medo delas se machucarem”, afirma Rosilene Ferreira.

Eles se dizem também preocupados com as chuvas, por causa da possibilidade de acúmulo de água nas estruturas e a formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Esses carros ainda podem causar dengue. Nós estamos totalmente sujeitos a isso. Sempre dizem que vai ser por pouco tempo, mas demora muito para resolver o nosso problema”, complementou Joseli Rodrigues.

SAIBA MAIS

Escolas que desfilaram

Unidos de Ribamar

Unidos de Fátima

Terrestre do Samba

Império Serrano

Turma de Mangueira

Favela do Samba

Mocidade Independente da Ilha

Túnel do Sacavém

Flor do Samba

Marambaia

Turma do Quinto

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