Diferenças

Lindbergh rejeita aproximação com governo de Michel Temer

Segundo o deputado federal Lindbergh Farias, "não é exagero dizer que mataram dona Marisa. Ela foi vítima de uma perseguição infame"

ESTADÃO CONTEÚDO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
"É precipitado achar que isso vai acarretar em entendimento político", acrescentou Lindbergh Farias.
"É precipitado achar que isso vai acarretar em entendimento político", acrescentou Lindbergh Farias. (Lindberg Farias é senador pelo PT)

SÃO PAULO - Após dizer que a ex-primeira-dama Marisa Letícia foi vítima de uma "perseguição implacável", o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou o encontro do presidente Michel Temer com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana no Hospital sírio-libanês.

"É precipitado achar que isso vai acarretar em entendimento político. Vamos bater duríssimo na reforma da Previdência e ainda consideramos Temer um presidente ilegítimo", afirmou a jornalistas ao chegar ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o corpo de Marisa está sendo velado. O velório foi liberado há pouco e as primeiras pessoas começam a prestar solidariedade a Lula.

Segundo Farias, "não é exagero dizer que mataram dona Marisa. Ela foi vítima de uma perseguição infame".

Já o vereador e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) avalia que a visita de Temer a Lula no Hospital pode abrir caminho para um diálogo entre eles. "Nesse momento de desavenças tão profundas, a morte de dona Marisa pode criar essa vontade de se conversar mais sobre o Brasil."

O velório da ex-primeira-dama termina às 15 horas. Logo em seguida, seu corpo será cremado em um cemitério de São Bernardo do Campo, em cerimônia reservada a familiares.

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