Sem conservação, árvores estão com risco de cair em avenidas
Em diversos pontos da capital, é possível ver árvores com o caule totalmente ressecado e torto, indicando risco de queda; população tem medo do perigo, que aumenta neste período de chuvas e ventos fortes
SÃO LUÍS - Sem conservação, algumas árvores dos canteiros centrais de avenidas de São Luís representam risco para o tráfego e a população. Em diversos pontos da capital, é possível ver árvores com o caule torto ou totalmente ressecado, indicando risco de queda. Quem passa pelo local teme um acidente, sobretudo em dias de chuva, por causa dos ventos fortes, já que é comum uma árvore cair em dias de temporal.
No dia 9 deste mês, após um fim de semana de chuvas intensas, quem precisou trafegar pela Avenida Jerônimo de Albuquerque, na altura do bairro Vinhais, teve dificuldades. O motivo era uma árvore que caiu por causa do temporal e atrapalhou o tráfego durante parte da manhã, até ser recolhida pela Prefeitura de São Luís. Segundo testemunhas, a árvore estava com o tronco comprometido há meses.
E este é o receio de condutores e de moradores de áreas em que há árvores visivelmente comprometidas. Ao longo do canteiro central da Avenida Daniel de La Touche há diversos exemplos de árvores neste estado. Uma delas fica na Cohama. A árvore está com o caule ressecado, sem folhas e torta. “Toda vez que chove e venta muito a gente pensa que ela vai cair. Até agora, nada aconteceu e espero que, se acontecer, seja de madrugada, quando não tem ninguém passando por aqui para evitar acidentes”, comenta a vendedora ambulante Marlete Soares.
Na mesma avenida, há outras árvores na mesma situação. A maioria são árvores de pequeno porte que apresentam comprometimento dos troncos e que mostram possibilidade de serem “arrancadas” com chuvas e ventos fortes por causa da sua fragilidade.
No mesmo bairro, parte de uma árvore na Rua Bartolomeu Gusmão já desabou e só não causou grandes transtornos porque caiu na calçada. “A sorte que é essa rua é mais alta que a avenida, então, quando o galho da árvore desabou ele rolou pelo barranco e parou na calçada. Tirando os pedestres que ficaram com dificuldade para andar, ela não atrapalhou mais nada”, conta Elizete Duarte, moradora da via.
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