Animações

Com histórias inspiradoras, filmes mostram que sonhos valem a pena

Animações <i>Sing - Quem canta seus males espanta</i> e <i>Moana</i> mostram que correr atrás do que se acredita não é desperdício de tempo

Poliana Ribeiro, de O Estadoma.com

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Moana e Rosita, de Sing, são personagens inspiradores
Moana e Rosita, de Sing, são personagens inspiradores (animações)

O início do ano é, em geral, tempo de renovar as esperanças em dias melhores e tentar colocar em prática sonhos, desejos e vontades. E é nessa linha que animações como Sing – quem canta seus males espanta e Moana apostam, até para servir de inspiração para muita gente. De um lado, animais personificados com muito talento musical e em busca de oportunidades; do outro uma princesa – ou filha do chefe de uma tribo, como ela prefere – que sente-se compelida a desbravar um oceano inteiro. Em comum, a vontade de fazer mais.

Rosita, a porquinha carismática de Sing, é um dos melhores exemplos de como as pessoas, por vezes, precisam reprimir seus desejos para desempenhar um papel social. No caso dela, o de mãe – de mais de uma dezena de filhotes – e de esposa, daquelas que, muitas vezes, só são notadas quando se ausentam. Só que Rosita tem um talento escondido: canta muito bem! Quando surge a oportunidade de participar de um concurso de talentos, ela decide tentar, embora transite o tempo inteiro entre a esperança e a resignação com a vida que leva.

E o que dizer da elefanta Meena? Tímida, ela é um talento inconteste para a família – principalmente para o avô, que adora ouvi-la cantar -, mas precisa encarar seu medo do palco se quiser que sua bela voz seja, de fato, ouvida. E assim também ocorre na vida do gorila Johnny, que integra uma quadrilha de assaltantes liderada pelo pai, contra a sua vontade; e da porco-espinho Ash, que tem o seu talento sufocado pelo namorado, com quem fazia uma dupla de rock.

Todos esses tipos tão diferentes, mas com objetivos semelhantes, têm seus caminhos cruzados quando resolvem participar de um concurso de talentos, articulado pelo sonhador – embora desorganizado – Buster Moon, um coala que, se por um lado conseguiu ver o sonho de criança concretizado, ao abrir o seu teatro, também o viu desmoronar diante de seus olhos.

Moana

Já Moana é aquele exemplo típico de quem já nasce com um roteiro de vida traçado – no caso dela, o de sucessora na liderança de sua tribo. A situação é aparentemente cômoda, pois tudo o que ela tem que fazer é seguir os passos do pai. Mas é aí que mora o problema: desde pequena, Moana quer desbravar o oceano, ir além dos recifes, sonho que é estimulado por sua avó. Foi ela quem contou a Moana a lenda do semideus Mauí.

Quando percebe que a sobrevivência do seu povo está ameaçada, Moana resolve contrariar o pai e seguir atrás do que acredita ser o seu verdadeiro destino.

Moana e Sing são narrativas que trazem mais do que diversão: servem também para inspirar e levar a reflexões existenciais profundas, que, se isoladas não podem motivar mudanças de postura, podem contribuir – e muito – para que isso aconteça.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.