Saúde

Brasileiros consomem poucos legumes e verduras

Organização Mundial de Saúde sugere que alimentação diária tenha 400 gramas de verduras, mas, no Brasil, consumo não chega a 250 gramas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Alimentos saudáveis, as verduras e legumas não fazem parte do cardápio diário do brasileiro
Alimentos saudáveis, as verduras e legumas não fazem parte do cardápio diário do brasileiro (legumes h)

O consumo de verduras e legumes se tornou uma preocupação de saúde pública nos últimos anos em vários países. No Brasil, a ingestão desses alimentos é bem menor que a recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que preconiza que na alimentação diária estejam 400 gramas de verduras, legumes e frutas - o que equivale a cinco porções por dia.

Essa nem de longe é a realidade do brasileiro. Segundo a OMS, por aqui o consumo nem chega a 250 gramas/dia. No Maranhão, não há uma estatística. Mas pelo cardápio encontrado no dia a dia de restaurantes e o número dos chamados fast foods que abriram nos últimos anos, pode-se constatar que a realidade é bem parecida quando se fala de menor quantidade de alimentos saudáveis.

Isso sem falar no número de incidência de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer que estão diretamente ligados ao consumo alimentar inadequado e que estão cada vez mais presentes na população maranhense. Por causa de realidades como essa, a ONU instituiu que 2016 é o ano de incentivo ao consumo de verduras, legumes e frutas no mundo.

"Esse tipo de alimento é cada vez mais ligado ao bem-estar e à saúde, o que nem sempre se consegue com, apenas, indicação de medicamentos", lembra o professor de nutrição da Faculdade Estácio São Luís, Gustavo Monteiro da Silva.

Esse é o tema, inclusive, da Jornada de Nutrição da Estácio, no qual alunos, professores e nutricionistas debatem idéias de como a alimentação ideal está ligada à saúde e ainda os desafios de se manter esses alimentos dentro da rotina corrida das pessoas. "Parar para organizar e dar prioridade ao que vai fazer parte da alimentação é planejar a própria saúde", enfatiza o professor.

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