Retração

Comércio teve queda de 1,2%, mesmo com Dia das Crianças

No mês de outubro, data comemorativa não foi suficiente para evitar retração da atividade comercial; no ano, a queda acumulada atinge 7,4%

O Estadoma.com, com informações de assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
Movimento no comércio, em outubro, foi abaixo do esperado
Movimento no comércio, em outubro, foi abaixo do esperado (Rua Grande)

SÃO PAULO – A presença da data comemorativa do Dia das Crianças não foi suficiente para evitar uma nova retração da atividade varejista no país. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, houve recuo de 1,2% no movimento dos consumidores nas lojas durante o mês de outubro/16 (na comparação com setembro/16), já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (outubro/15), houve retração de 5,2% na movimentação dos consumidores nas lojas. No acumulado do ano, isto é, até outubro de 2016, o comércio varejista registra queda de 7,4% perante o mesmo período do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a continuidade do enfraquecimento do mercado de trabalho (diminuição do nível de emprego), a retração da renda, a inadimplência ainda elevada e as condições mais restritivas do crediário continuam afetando negativamente a atividade varejista nacional.

No mês de outubro, metade das categorias pesquisadas registrou recuo na atividade varejista. O maior deles ocorreu no segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (queda de 2,3%), seguido pela retração de 2,1% no ramo de combustíveis e lubrificantes. Também houve recuo de 1,0% no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Na direção contrária, o mês de outubro/16 registrou avanços mensais de 1,1% em veículos, motos e peças; de 0,4% em materiais de construção e de 0,2% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

No acumulado do ano até outubro, a maior retração do consumidor no período deu-se no segmento de veículos, motos e peças, o qual registrou queda de 14,1% frente ao mesmo período do ano passado. A segunda maior queda foi de 13,4%, observada no movimento dos consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve recuo também significativo, de 12,1%, nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática. Retrações menores ocorreram nas lojas de material de construção (-6,5%) e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7,2%). Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes se mantém no terreno positivo, com alta de 2,7% em relação período acumulado de janeiro a outubro do ano passado.

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