Ranking

Ponta da Madeira lidera movimentação de cargas no Brasil

Porto privativo da Vale movimentou quase 70 milhões de toneladas no primeiro semestre

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45

SÃO LUÍS - Levantamento estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que, no primeiro semestre deste ano, o Porto de Ponta da Madeira, de propriedade da Vale, em São Luís, ficou em primeiro lugar no ranking nacional em movimentação de cargas entre os principais terminais privados do país, com o volume de 69,2 milhões de toneladas.

Ocupando uma área de 600 mil m², o Porto de Ponta da Madeira tem capacidade de embarque de 150 milhões de toneladas/ano, devendo chegar, em 2018, a 230 milhões de toneladas/ano, como parte das ações do S11D, maior projeto de minério de ferro da história da Vale.

O volume movimentado por Ponta da Madeira é superior ao porto organizado (público) de Santos, que no período movimentou 49,5 milhões de toneladas e ao Porto do Itaqui, que totalizou 9,6 milhões de toneladas. Já o porto privado da Alumar movimentou 7 milhões de toneladas. No geral, a movimentação total de cargas nos portos organizados e terminais privados no país atingiu 491,1 milhões de toneladas no primeiro semestre. O volume representa aumento de 2,1% em relação a igual período do ano passado.

De acordo com os dados da Antaq, desse total de 491,1 milhões de toneladas, os terminais privados movimentaram 315 milhões de toneladas, liderados pelo Porto de Ponta da Madeira e depois por Tubarão, no Espírito Santo (40,2 milhões de toneladas). Crescimento também nas navegações marítima de longo curso e interior. Na primeira, foram transportados 364 milhões de toneladas de carga, no período janeiro/junho deste ano, e na segunda 43,7 milhões de toneladas representando crescimento, respectivamente, de 2,4% e 4,6% em comparação com o volume transportado no primeiro semestre de 2015.

Já na navegação de cabotagem houve queda de 5% no volume transportado nesse primeiro semestre em comparação a igual período do ano passado. Das mercadorias movimentadas, destaque para combustíveis, com participação de 78%, seguido por minérios (7%) e contêineres (7%).

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