Rio - As jogadoras da seleção brasileira feminina de futebol foram embora do Maracanã chorando e com poucas palavras depois da eliminação para a Suécia nos pênaltis, nesta terça-feira, na semifinal do torneio olímpico de futebol dos Jogos do Rio de Janeiro. As duas principais jogadoras da equipe, a meia Marta e a atacante Cristiane, foram duas das poucas a darem entrevista na saída de campo. Ambas defenderam que o trabalho precisa ser valorizado mesmo que não tenha rendido o ouro.
"A gente devia ter feito o gol durante a partida, porque sabemos que pênaltis é loteria. Assim como ganhamos contra a Austrália, elas poderiam ganhar da gente também. Mas nada vai tirar o brilho do trabalho que a gente fez durante esse período. Temos a briga pelo bronze", disse Marta, na saída de campo, para a TV Globo. Depois de ir ao vestiário e passar pela zona mista, a jogadora só aceitou dar entrevista à imprensa sueca, país onde atua.
O empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, seguido pela derrota nos pênaltis em 4 a 3, com estádio lotado, derrubou o ânimo da equipe e tirou o Brasil da rota pelo título inédito. A equipe também não conseguirá repetir os dois melhores resultados da história no futebol olímpico feminino, obtidos em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando o Brasil foi medalha de prata nas ocasiões ao perder para os Estados Unidos.
Outra remanescente destas duas finais, a atacante Cristiane estava abatida por ter perdido um dos dois pênaltis defendidos pela goleira sueca. "Infelizmente para o brasileiro só vale o ouro. Mas para nós vale o bronze também, porque lutamos para que a modalidade possa ser reconhecida, e tivemos o retorno das pessoas que vieram ao estádio", comentou a jogadora.
Depois de ser eliminado nas quartas de final dos Jogos de Londres-2012, o Brasil terá a chance de ganhar o bronze na disputa de sexta-feira. Nas duas outras vezes em que o time disputou o terceiro lugar, em Atlanta-1996 e em Sydney-2000, perdeu ambas para, respectivamente, Noruega e Alemanha.
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