Cadastro de desaparecidos tem quase 200 pessoas no MA
Somente este ano, 19 pessoas foram incluídas ao cadastro, por meio do procedimento padrão que deve ser tomado por um parente ou pessoa próximo da vítima, que é o boletim de ocorrência em delegacia
Maria de Jesus de Oliveira, de 56 anos, foi vista pela última vez na Rua Tupinambá, bairro Maracanã, em São Luís, em 1º de outubro de 2015. Ela saiu de casa sem rumo, trajando uma calça azul e camisa azul e branca. Desde então, a senhora, que sofre de epilepsia, entrou para o cadastro de pessoas desaparecidas do Maranhão, que desde 2008, quando foi implantado o serviço do Disque-Denúncia no estado, tem 195 pessoas.
A idosa, contudo, não faz parte da faixa etária da maioria dos presentes no cadastro. Segundo o Disque-Denúncia, jovens de 15 a 20 anos estão entre os que mais desaparecem no estado. São casos como o de Dellyson De Jesus Vieira, de 17 anos, que saiu da Escola Centro de Ensino Médio São Bernardo, em São Luís, onde estudava, e nunca mais foi visto.
Segundo foi informado pela família, ele sumiu em 12 de junho de 2015 e estava com a farda da escola: blusão vermelho e calça jeans. Na mochila, em vez de livros, ele carregava roupas.
Desaparecidos em 2016
Somente este ano, 19 pessoas foram acrescentadas ao cadastro, por meio do procedimento padrão que deve ser tomado por um parente ou pessoa próximo da vítima e consiste em procurar uma delegacia de polícia e fazer o Boletim de Ocorrência (BO). Após o registro, a pessoa deve se encaminhar ao Disque-
Denúncia, na Secretaria de Segurança Pública, com o BO e uma foto recente e legível da vítima para que seja registrada a denúncia no sistema, os cartazes são então confeccionados e enviados para os órgãos de polícia competentes e imprensa para divulgação.
Nesses 19 que foram acrescentados este ano ao cadastro está Walter Marlino Santos Pereira, de 49 anos. Ele foi visto pela última vez no bairro Piçarreira, em São José de Ribamar em 11 de fevereiro. Ele vestia bermuda branca e camisa listrada preta e branca. A família informou que ele usa medicamentos antidepressivos e pode estar desorientado, por conta da falta dos mesmos.
Caso um desaparecido seja avistado, a orientação, segundo o Disque-Denúncia, é ligar para o órgão o mais rápido o possível, informando o local em que a vítima foi vista pela última vez, para que os órgãos competentes possam iniciar as investigações policiais.
SAIBA MAIS
Um dos problemas enfrentados pelo Disque-Denúncia para atualizar o cadastro de desaparecidos é que muitas vezes os familiares deixam de informar quando um desaparecido é localizado. Com isso, o registro permanece ativo no sistema.
TELEFONES DO DISQUE-DENÚNCIA
3223-5800 (Capital)
0300 313 5800 (Interior)
99224-8660 (WhatsApp)
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