Serviço prejudicado

Asfalto cede e escavadeira é “engolida”

Caema está realizando obra de implantação de esgotamento sanitário do sistema Bacanga

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Escavadeira ficou “entalada” na lama da obra na Av. dos Africanos
Escavadeira ficou “entalada” na lama da obra na Av. dos Africanos (Escavadeira)

Uma máquina escavadeira hidráulica foi “tragada” por uma cratera que se abriu em uma das pistas da Avenida dos Africanos, ontem. O trecho que a máquina percorria já havia passado por uma intervenção recente no sistema de esgoto e cedeu com o peso. Esse foi mais um dos episódios de afundamento de pista que vêm sendo registrados em locais de obras da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

O incidente ocorreu ainda durante a madrugada, quando as obras são realizadas na via para não atrapalhar o trânsito. Os comerciantes da área chegaram ao local pela manhã e viram as equipes da obra tentando retirar a escavadeira do buraco com o auxílio de outras máquinas pesadas.
Ainda de acordo com os comerciantes, o trecho já havia passado por obras recentemente. Foi aberta uma vala e depois recuperado o asfalto. Dias depois, o solo não suportou o peso da máquina. Com o buraco, o fluxo do trânsito foi desviado pelo bairro Parque dos Nobres por agentes de trânsito.

Ocorrências
A obra está sendo executada pela empresa Artec, a serviço a Caema. Esse não foi o primeiro episódio registrado nas obras do tipo. No ano passado, foram várias ocorrências.
Em setembro de 2015, o asfalto da Rua 48, na Areinha, e da Rua Zoé Cerveira, no Ivar Saldanha, cedeu em trechos que haviam passado por obras há pouco tempo. Um ônibus e um caminhão passaram pelas duas ruas, respectivamente, quando o pavimento não resistiu e os veículos ficaram presos.

No mesmo mês, um trecho da Rua 48, na Areinha, cedeu 15 dias após o asfalto ser recuperado. Um ônibus da linha Areinha – Bairro de Fátima ficou com as rodas do lado direito presas na vala que se abriu. Havia cerca de 15 pessoas no ônibus, que fazia a primeira viagem do dia, às 6h, rumo ao Centro, no momento do afundamento.

A Rua 48 era a mesma em que o operário Ronivaldo Gomes Costa morreu em julho de 2015 na obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário. A vítima trabalhava na instalação de dutos quando o terreno cedeu e o soterrou. Desesperados, os operários usaram uma escavadeira para removê-lo dos escombros, mas ele não resistiu e morreu no local.
Já neste ano, em janeiro, o asfalto da Rua 1, no Cohajap, afundou poucos dias depois de passar por obras.

SAIBA MAIS

As obras de ampliação do sistema de esgotamento estão sendo executadas com recursos do programa PAC Saneamento com contrapartida do Tesouro Estadual.

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