Segurança

Polícia mantém rondas em pontos finais de ônibus

Policiamento na zona rural continua reforçado. Além de problemas com a violência, moradores e motoristas reclamam de ruas cheias de buracos e sem pavimentação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Ônibus em ponto final do Porto Grande, na zona rural de São Luís
Ônibus em ponto final do Porto Grande, na zona rural de São Luís (Ônibus)

Ontem, feriado de Corpus Christi, os principais pontos onde houve ataques a ônibus em São Luís estavam sendo monitorados pela Polícia Militar. Em bairros da zona rural de São Luís, motoristas de ônibus relataram que viaturas estavam fazendo rondas constantes pela região, e, desta forma, moradores e passageiros sentiam-se mais seguros. “Eles estão fazendo as rondas e revistando as pessoas. Mas eu acho que eles também deveriam revistar as mulheres, porque tem casos de que o homem está com a arma ou a droga e entrega para a companheira”, ressaltou Alcino Pereira, passageiro de um coletivo que fazia a linha Porto Grande.

Após os últimos ataques a ônibus do Sistema de Transporte Coletivo de São Luís, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão determinou que alguns veículos circulassem somente sob escolta policial, este acompanhamento está sendo realizado em pontos finais de pelo menos 10 comunidades da zona rural, que seriam, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), as mais suscetíveis aos ataques criminosos por causa da dificuldade em fazer o policiamento.

Força Nacional

Os integrantes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que já estão em São Luís estão atuando em pontos fixos na Região Metropolitana de São Luís. De acordo com o secretário de Segurança Pública, delegado Jefferson Portela, os agentes federais vão realizar patrulhamento de rua com a missão de capturar criminosos, inclusive aqueles que já foram identificados pelo sistema de segurança pública. Além disso, a Polícia Militar já estão com mais 80 policiais, que concluíram o curso de formação de soldado, nas ruas.

Problemas

Mas segurança não é o único problema registrado na zona rural de São Luís. Perto dos pontos finais de ônibus coletivo praticamente todas ruas de acesso estão cheias de buracos e lama, dificultando o acesso não só do transporte público, mas também de pessoas que trafegam por lá, seja a pé, de bicicleta ou carro.

A Rua da Igreja, na Vila Maranhão, possui trechos onde os carros literalmente cabem inteiros dentro de um buraco. Antônio Brito, mais conhecido na região como “Palheta”, sabe bem oque é trafegar por ali. Ele é um “caixeiro” e com seu carro anda por praticamente todas as ruas da região, vendendo de tudo, e obviamente sempre acaba caindo em um buraco ou outro. “Sabe, se o prefeito ou governador cobrasse um dinheiro para a gente ajudar a reformar essas ruas eu daria de bom grado. Só não pode ficar do jeito que está”, afirma o homem.

Outras pessoas ainda reclamam que a quantidade de buracos facilita a ação de bandidos.

SAIBA MAIS

Os ataques a ônibus em São Luís começaram na quinta-feira, dia 19. Nesse dia, por volta das 18h30, um ônibus da linha Jardim Tropical sofreu tentativa de depredação e, por volta das 19h, um veículo da linha Liberdade foi incendiado, em São Luís. O último ataque foi registrado na noite de segunda-feira, dia 23, na comunidade do Maracujá. Foram 16 ônibus atacados, entre tentativas e atos consumados.

Locais dos ataques

Quinta-feira: Jardim Tropical, Vila Cafeteira, Vila Roseana, Cidade verde, Liberdade e Raposa.

Sexta-feira: Coroadinho, João de Deus, Sol e Mar, Parque Jair, Residencial Nova Terra, Vila Maranhão e Vila Luizao.

Sábado: Alto do Turu.

Domingo: Alto do Turu.

Segunda-feira: Vila Maracujá

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