Tribuna

Deputado maranhense defende medidas polêmicas de Temer

Max Barros (PRP) falou sobre a ausência de mulheres e negros, redução de ministérios e rebaixamento da Controladoria Geral da União

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
(Michel Temer)

SÃO LUÍS - O deputado Max Barros (PRP) afirmou, na sessão desta terça-feira (17), que as primeiras meditadas tomadas pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), foram acertadas.

Max Barros disse que Temer tomou várias medidas duras e necessárias, como a redução do número de ministérios, de 36 para 26, criando uma economia simbólica, mas que diminui a máquina pública. Além disso, vão ser cortados cinco mil cargos comissionados. “Na medida em que ele diminui, o Governo dá o exemplo que quer fazer economia para que tenha recurso para investimentos”, garantiu. Segundo Max barros, foi o caso da Controladoria Geral da União (CGU), que cumpre papel importante institucional de fiscalizar os ministérios, mas por que não precisaria ter o status de ministro.

O deputado afirmou que a CGU falhou nos últimos anos, uma vez que houve o escândalo de corrupção na Petrobras, o Petrolão, mas ela, que tinha a missão de fiscalizar as estatais, não detectou. Outro erro da CGU, de acordo com Max Barros, foi quando fez acordo de leniência com as grandes empreiteiras que estavam envolvidas na corrupção, sem informar ao Ministério Público Federal, que tem reclamado sistematicamente dessa posição.

“Qual foi a medida tomada pelo Michel Temer? Mandar imediatamente suspender esse acordo de leniência para verificar a responsabilidade dessas empreiteiras para elas poderem contratar com o Estado. O importante não é o status de ministério ou de ministro, o importante é a competência, é o compromisso, é a seriedade, é o trabalho e você tem que fazer eventualmente esses cortes de ministério”, assegurou.

Mulheres e negros

Max Barros disse que seria importante ter como representante no Ministério uma mulher ou um negro, mas que isso não aconteceu porque a equipe teve que ser montada de maneira rápida, uma deficiência que ao longo do tempo pode ser suprida.

Nesse caminho, de acordo com Max, o presidente Temer escolheu uma das maiores economistas e executivas para comandar o BNDES, um banco público que tem um orçamento muito maior do que muitos Ministérios, e outra mulher deve ocupar também a Secretaria de Cultura.

“Você não pode tomar medidas duras sem desagradar um ou outro setor, isso é normal da Democracia. Se você não quisesse desagradar ninguém, você mantinha a situação como estava anteriormente e ele teve coragem de enfrentar esses problemas, inclusive politicamente diminuindo o número de Ministérios”, finalizou.

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