BRASÍLIA - Após as duras reações contra a extinção do Ministério da Cultura e a ausência de mulheres nos ministérios, o presidente interino Michel Temer busca uma solução para resolver as duas polêmicas: criar a Secretaria Nacional de Cultura, que seria dirigida por uma mulher.
Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Rio de Janeiro, aparece como nome mais cotado. Mas o nome da jornalista Marília Gabriela também circulou. O convite teria sido levado pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), mas Marília teria recusado.
A Secretaria Nacional de Cultura não será incorporada ao Ministério da Educação, como estava inicialmente previsto. Ela será ligada diretamente à Presidência.
Neste fim de semana, Temer faz reuniões e articulações para definir os nomes que restam de sua equipe, entre eles, o da Secretaria de Cultura. A expectativa é de que ele seja anunciado na segunda-feira.
O anúncio da extinção do Ministério da Cultura causou uma forte reação negativa, sobretudo de artistas.
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