Cultura

Debate marca início da 9ª edição do Sesc Amazônia das Artes

Durante coletiva de imprensa, diretores, coordenadores, artistas e jornalistas discutiram sobre o evento, que começa nesta quinta-feira à noite

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Marcos Fialho, do departamento de cinema do Sesc, fala durante coletiva imprensa
Marcos Fialho, do departamento de cinema do Sesc, fala durante coletiva imprensa (COLETIVA SESC )

SÃO LUÍS – Foi realizada na manhã desta quinta-feira (6), no Hotel Grand São Luís (Centro), uma coletiva de imprensa, que serviu como previa do lançamento da 9ª edição do Sesc Amazônia das Artes, evento realizado pelo Serviço Social do Comércio para promover o intercâmbio e difusão cultural entre os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins, Rondônia e Roraima. O encontro serviu para diretores, coordenadores, artistas e jornalistas discutir detalhes da iniciativa. A cerimônia oficial de abertura acontece nesta noite, a partir das 19h30, no Teatro Arthur Azevedo (TAA) e a entrada é gratuita. A programação se estende até o dia 15 deste mês no Maranhão e depois percorre por todos os estados da Amazônia Legal e Piauí, com produções de obras artísticas de dança, teatro, música e cinema.

Maria dos Remédios Serra, diretora regional do Sesc, falou sobre a ideia central do projeto e como ele surgiu, além de ressaltar o compromisso da instituição com a cultura da região. “Esse projeto nasceu dos anseios dos nossos presidentes em projetar a cultura amazônica. A beleza, a estética, coisas que nos chamam bastante atenção. Isso impulsionou a ideia. O sentimento de que era necessário promover o intercâmbio entre estes agentes culturais é o que move até hoje a iniciativa. Estes estados precisam dialogar cada vez mais”, comentou.

Responsável pelo departamento de cinema do Sesc, Marcos Fialho, frisou que a criação do Amazônia das Artes foi um dos maiores acertos da direção da entidade. Ele lembrou, também, do papel político do evento. “Chegar nesta nona edição mostra que essa ideia foi um acerto. Além da circulação, intercâmbio e produção, esse projeto aborda também questões políticas, importantes para o debate. A necessidade de se reinventar faz necessário cada vez mais esse tipo de debate”.

O dramaturgo Marcelo Flecha, que é também diretor da Pequena CIA de Teatro, falou a respeito do alcance que as produções ganham com o projeto e lembrou da necessidade da construção de uma identidade cultural da região amazônica. “Partir com esse olhar para o Brasil e o mundo é muito valioso. É necessária a evolução da nossa consciência como região. Talvez, se não fosse o Sesc, nós não estaríamos abrindo essa discussão neste momento”.

Produções maranhenses

O grupo paraense Quaderna será a primeira atração do Sesc Amazônia das Artes nesta noite, com o show Pregões – Melodias das Ruas. A programação de abertura se encerra na Fonte do Ribeirão, com a performance Desalinho, com o maranhense Marcos Ferreira, iniciando às 22h. Por falar em produção maranhense, o estado anfitrião entra na programação com quatro trabalhos. Além de Desalino, acontecerá também a intervenção literária Letralerta, de Celso Borges, a animação Chiaroscuro, de Daniel Drummond e a Pequena CIA de Teatro, que apresentará o espetáculo “Velhos caem do céu como canivetes”.

Além destes trabalhos, está em exposição também a exposição fotográfica “Já fui Floresta”, do fotógrafo José Medeiros, que foi lançada no dia 8 de abril e está aberta ao público até o dia 6 de maio, na Galeria de Artes (Centro).

Em Desalinho o processo de metamorfose da borboleta é explorado por Marcos Ferreira como uma metáfora as diversas variações de estereótipos do indivíduo. Entre casulos de crochê, o público compartilha das sensações que são intensificadas pelo artista por meio da desconstrução da estética simétrica do trabalho com esse material. Já Celso Borges, integra a categoria Literária e circula com a intervenção literária LetraAlerta, que estabelece uma conexão entre o texto poético, a música, o vídeo e as artes plásticas. Uma nova construção artística que provoca novos entendimentos da poesia para além das páginas do livro.

A animação Chiaroscuro de Daniel Drummond é um curta-metragem que conta a narrativa da luta de dois organismos misteriosos que competem pela única fonte de luz em meio a uma intensa escuridão. Ela integra a programação de cinema do Projeto.

A categoria artes cênicas tem como representante maranhense, a Pequena Cia de Teatro com o espetáculo “Velhos Caem do Céu Como Canivetes”. Em um cenário pós-apocalíptico, a narrativa se desenvolve a partir do repentino surgimento de um ser não identificado que cai no quintal de um humilde catador de lixo.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

05/05 (quinta-feira)

Solenidade de Abertura

19h30 - Teatro Arthur Azevedo

05/05 (quinta-feira)

PREGÕES – MELODIAS DAS RUAS

Quaderna | Pará | 60min

Música | Classificação: livre

20h - Teatro Arthur Azevedo

*Público Reduzido.

Sinopse

O Quaderna, grupo musical capitaneado pelos compositores Allan Carvalho e Cincinato Jr, apresenta o Show Pregões - Melodia das Ruas. O trabalho é fruto de pesquisa sobre os pregões de rua, cânticos de venda dos comerciantes populares de hoje e de ontem. Esta é uma experiência ímpar para quem deseja mergulhar nesse universo, que bordeia os rumos do canto, da venda, da oralidade, da memória e do "marketing" das ruas, ouvidos no dia a dia, como música que passa desapercebida no cotidiano das

cidades.

Ficha Técnica

Cantor: Allan Carvalho | Cantor: Cincinato Jr. | Teclados e Flauta: Alcir Meireles Contrabaixo: Baboo

Meireles | Flauta e Sax: Harley Bichara | Violão: Ziza Padilha

05/05 (quinta-feira)

*MALCRIADAS

Cia. Em Cena Ação | Amapá | 55min

Teatro | Classificação: 16 anos

21h - Salão Versátil do Teatro Arthur Azevedo

*Público Reduzido.

Sinopse

O espetáculo é desenvolvido em dois planos: social e psicológico. O jogo é iniciado, desenvolvido e terminado pela relação patrão/empregado. As empregadas são subservientes e vivem tramando contra sua patroa num plano perigoso e arriscando num desafio tênue entre a relação estabelecida opressor/oprimido. Nesse jogo a figura central (o poder), entra no jogo na medida em que vai se revelando as provas cabais que comprometem suas subordinadas ao desvendar, ainda que indiretamente, seus crimes.

Sobre a Companhia

A Cia. Em Cena Ação nasceu em 10 de janeiro de 2009, com a preocupação em fomentar, estudar e executar a cultura teatral através de trabalhos artísticos com foco em todos os gêneros das artes cênicas. É uma companhia de olho na questão formativa, valorizando, sobretudo, os estudos teóricos e metodológicos do teatro universal. Ao longo dos seus seis anos de existência, produziu espetáculos que gerou discussões

em torno do teatro como um todo. 2009 – Montagem do espetáculo ”AS ENCALHADAS” - com texto e direção de Alcemy Araujo – Macapá-AP; 2010 – Montagem do espetáculo “DAMAS DE PAUS” – coletânea de vários textos - direção coletiva – Macapá-AP; 2014 – Montagem do espetáculo “MALCRIADAS”- livre inspiração da obra “As Criadas”, de Jean Genet, com direção de Ton Rodrigues.

Ficha Técnica

Direção: Ton Rodrigues | Dramaturgia: Livre Inspiração da Obra: As Criadas, de Jean Genet Elenco: Arthur

Cardoso, Netho Montalvão e Francisco Ribeiro | Sonoplastia: Paulo Alfaia Concepção de Figurino: O Grupo

Concepção e Operação de Luz: Abraão Barros Preparação Vocal: Rafael Nunes

05/05 (quinta-feira)

DESALINHO

Marcos Ferreira | Maranhão | 30min

Performance | Classificação: livre

22h - Fonte do Ribeirão – Centro Histórico

Sinopse

DESALINHO é interativo e composto pela instalação “Casulos” e a obra “Metamórficas”. A instalação, é composta por pêndulos situados em diferentes alturas que estimulam a experimentação sensorial tátil, ressignificando técnicas de "desalinho" através de multiformas orgânicas que se assemelham a "Casulos".

Já “Metamórficas” apresenta escultura em crochê que pode sofrer mutação através do processo de livre transformação no decorrer da interação dos visitantes, remetendo à capacidade de adaptação e mudança.A presença do artista durante o período da exposição, representa ainda uma ação que dá continuidade, transformação e movimentação à obra através da performance. A exposição, por um lado é expressão de uma relação com o período de metamorfose da borboleta que, num inevitável momento de desenvolvimento

e transformação, deixa o casulo e voa enquanto outro ser, um novo ser - metáfora que dialoga com o processo de criação do artista. Por outro, desconstrói o caráter utilitário do crochê a partir de multiformas, texturas e desenhos marcados pela assimetria, refletindo sentimentos de transformação e libertação criativa. DESALINHO é o compartilhamento de sensações, a impressão de signos sobre um trabalho que tem ligação íntima com as vivências do artista e interação do público.

Sobre o Artista

Marcos Ferreira nasceu em São Luis no dia 11 de março de 1988. Desenvolve trabalho há mais de 11 anos na area das artes visuais,tendo desenvolvido parceria com outros segmentos (teatro,musica,cinema).

Atualmente é residente no atelier Marlene Barros. Formação profissional: Artista Plastico Algumas exposições I Salão de Artes de São Luis, III Salão de Artes de São Luis , IV Salão de Artes de São Luís ,

Sarau Lume Filmes

06/05 (sexta-feira)

SOTAQUE

Janaína Lobo | Piauí | 30min

Dança | Classificação: livre

19h - Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

Este solo parte do princípio e problematiza a ideia de que o corpo tem o sotaque de onde ele é. Sotaque é cognição, é uma colocação no mundo, é a forma como o movimento se organiza e acontece no corpo. Corpo e lugar como substantivos em constante transformação e codependentes. Sotaque? é uma pergunta, uma dança, um estado, quase uma autobiografia de sensações, repertórios e espaços que se dão a ver em fluxo contínuo. Dança que modifica o espaço, espaço que modifica o movimento. Força e fragilidade lado a lado. Dançar sobre os escombros – os nossos e os da cidade. Existir e resistir. Uma dança-resíduo. O chão

da dança não é liso. O movimento nunca tem dúvida. Ele aponta para o desconhecido. Dança tem sotaque?

Sobre a Artista

Janaína Lobo é artista da dança, atua como coreógrafa, intérprete, pesquisadora, professora e em colaboração com outros artistas e projetos. Tem pesquisado em seus trabalhos a dança como posicionamento estético/político afetada e conectada aos lugares e às pessoas. Arquiteta e urbanista por formação, artista da dança desde sempre. Foi integrante do Núcleo do Dirceu e artista residente do Galpão do Dirceu até 2015. Hoje atua de maneira independente faz parte da equipe de criação e diretoria do JUNTA – Festival Internacional de Dança, em sua segunda edição em 2016 com a realização do Sesc.

Ficha Técnica

Concepção, Coreografia e Interpretação: Janaína Lobo | Desenho e Operação de Som: Sérgio Donato

Desenho e Operação de Luz: Márcio Nonato | Projeto Gráfico: Sérgio Donato Fotografia: Valério Araújo |

Colaboração Artística: Layane Holanda, Valério Araújo, Márcio Nonato e Programa Curto-Circuito/Núcleo do

Dirceu | Fotos: Valério Araújo | Realização: Galpão do Dirceu (2013). Essa pesquisa coreográfica foi

desenvolvida com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012/2014

07/05 (sábado)

FIU FIU – UM ENCONTRO ENTRE PÁSSAROS

Grupo Tibanaré | Mato Grosso | 46min

Teatro | Classificação: livre

16h - Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

“Fiu Fiu – Um encontro entre pássaros” é um espetáculo de teatro, destinado ao público infanto juvenil, inspirado no cotidiano dos pássaros. Numa narrativa não linear, fazem uma abordagem sobre o amor, numa perspectiva de encontros e desencontros e a superação das frustrações, através de uma linguagem corporal própria e de movimentos precisos inspirados em uma dança popular da cultura cuiabana e personificados em dois pássaros, cômicos, lúdicos e únicos. Passarinhar e Passarinhou se conectam com a plateia com uma linguagem universal e acessível a todos os públicos.

Sobre o Grupo

O Grupo Tibanaré é um coletivo de teatro criado em 2006, cujo elemento principal é o trabalho do ator e a sua relação com o espectador. Ao longo de sua trajetória, o coletivo foi se desenhando com treinamentos diários, aprimorando as potencialidades e o estudo pessoal do ator, concretizando-se como um grupo focado na investigação cênica da palhaçaria, de ações físicas e da cultura popular para criar espetáculos para espaço convencionais/alternativos e de ocupação de espaços não convencionais, como ruas, praças, presídios, zonas rurais/ribeirinhas, feiras livres e ônibus coletivo, possibilitando uma pesquisa que se transforma em cada espaço de experimentação e atinja uma diversidade de públicos, de forma significativa.

Ficha Técnica

Criação e Direção: Jefferson Jarcem | Elenco: Emily Lauxen e Jefferson Jarcem Iluminação: Fernanda

Gandes | Sonoplastia: Vini Hoffmann | Assistente Técnico: Rogério Santana Direção Musical: Grupo

Monofoliar | Produção e Figurino: Fernanda Gandes Objetos Cênicos e Confecção de Máscaras: Grupo

Tibanaré | Fotos: Lívia Mel

08/05 (domingo)

*VELHOS CAEM DO CÉU COMO CANIVETES

Pequena Companhia de Teatro | Maranhão | 60min

Teatro | Classificação: 12 anos

18h - Sede da Pequena Companhia de Teatro – Centro Histórico

Sinopse

O espetáculo Velhos Caem do Céu Como Canivetes é livremente inspirado no conto “Un señor muy viejo con unas alas enormes”, de Gabriel García Márquez. Com dramaturgia e encenação de Marcelo Flecha, a narrativa apresenta duas personagens em permanente exercício dialético: um Ser Humano, representado pelo ator Cláudio Marconcine, e um Ser Alado, representado pelo ator Jorge Choairy. Um ser alado cai no quintal de um ser humano. É a partir dessa premissa que a narrativa se desenvolve. O ser humano, um catador de lixo que tenta sobreviver à miséria que assola sua família, vê sua rotina mudar com a queda de um ser alado em seu quintal. O espanto inicial dá lugar à necessidade de identificar o estranho ser, gerando um permanente questionamento quanto à definição do ser alado. Seria um anjo? Um frango? Um delírio provocado pela fome? É nessa teia que o espectador é convidado a se equilibrar, enquanto os dois seres se digladiam em um intenso confronto dialético. O exílio forçoso de um, e a miséria do outro, pontuam a trama, que apresenta um cenário pós-apocalíptico permeado de desesperança. Um ser alado e um ser humano, no abismo de suas percepções, preconceitos, medos e dúvidas.

Sobre a Companhia

A Pequena Companhia de Teatro, em atividade desde 2005, tem sede própria – um prédio de 600 m² no

centro histórico de São Luís, tombado como patrimônio cultural da humanidade. Concentra duas décadas

de trajetória dos seus componentes no desenvolvimento de uma linguagem que potencialize seus

conteúdos e na democratização do acesso a esses resultados através de debates, oficinas e circulação dos

seus espetáculos.

Ficha Técnica

Elenco: José Cláudio Marconcine e Jorge Henrique Costa Choairy | Dramaturgia e Encenação: Marcelo

Enrique Flecha Iluminação, Cenografia e Figurinos: Marcelo Enrique Flecha | Operação de Luz e Som:

Marcelo Enrique Flecha Produção, Cenotécnica, Videomaker, Fotografia: Katia Regina Lopes | Fotos

Divulgação: Ayrton Valle

10/05 (terça-feira)

NÚBIA

Núbia e banda | Maranhão | 40min

Show local convidado

Música | Classificação: livre

19h – Praça Nauro Machado

Sinopse

“Núbia”, nome da vocalista e de seu show é também nome da mais antiga civilização africana, onde o nome e a condição social de um indivíduo eram herdados da mãe e as mulheres tinham um importante papel na política, tendo assim uma relação coesa com suas músicas e militância em prol do empoderamento da mulher.

Sobre a artista

Com uma voz marcante, Núbia imprime sua marca no cenário autoral de uma maneira bem peculiar. Suas músicas de protesto e empoderamento trazem um diferencial em meios a tantos talentos maranhenses, principalmente por compor sob influência de música jamaicana e urbana; inspirada por grandes nomes, iniciou-se na música durante a adolescência apresentando covers entre amigos e família. Enriqueceu seu repertório com vozes femininas representativas no jazz e blues; além de agregar influências do rap nacional. Posteriormente, identificou a sua voz como afirmação de uma identidade que fez parte de sua trajetória, iniciando a composição de músicas autorais, com características de militância feminina e negra.

10/05 (terça-feira)

TRAVESSIA

Casa de Caba | Amazonas | 60min

Música | Classificação: livre

20h30 – Praça Nauro Machado

Sinopse

Travessia é um espetaculo que conta com treze músicas do repertório da Casa de Caba, que continua neste novo momento acompanhando a tedência da fusão musical, explorando a música afro-brasileira e submetendo-a a uma experiência com diversos outros segmentos da música universal.

Sobre o Grupo

A Banda Casa de Caba foi formada em agosto de 2012 por Alfredo Jatobá, Magaiver Santos e Jeorgio Claudino com a ideia inicial de dar corpo as composições de Magaiver que estavam já acumuladas ao longo dos anos. Em dezembro do mesmo ano a banda fez sua estreia na pousada Taiuá que existia no bairro do tarumã em Manaus e a partir de então tem feito contundentes aparições pelos palcos da cena musical manauara, conquistando a cada apresentação mais admiradores.

Ficha Técnica

Flauta: Alfredo Peroba da Paz Jatobá | Técnica de Som: Anália Nogueira | Percussão: Erika Tahiane Vocal

e o Violão: Magaiver Santos | Guitarra e Voz: Moisés Costa | Percussão: Josias Moraes Percussão: Paulo

Pereira | Baixo e Voz: Samir Torres | Iluminação: Keila dos Santos Serruya

11/05 (quarta-feira)

RÉQUIEM PARA DOIS

Cia de Intérpretes Independentes | Amazonas | 40min

Dança | Classificação: livre

19h - Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

O espetáculo tem como tema central a morte, e vai na contramão do pensamento do filósofo La Rochefoucauld, que afirmava que “Não se pode olhar de frente nem o Sol nem a morte, porque olhar o Sol ofusca a vista e encarar a morte perturba a vida”. Réquiem para dois foi criado sob o conceito de morte como parte de um ciclo temporal, em dissonância ao pensador francês que acreditava que vida e morte se acham completamente separadas. O enfoque é a perda, não de quem vai, mas de quem fica. Réquiem para dois foi concebido para dois intérpretes (Anna Raphaella Costa e Ricardo Risuenho). Tendo como base a dança contemporânea, o texto de movimento foi criado por Ricardo Risuenho a partir da pesquisa de movimentação dos membros superiores que a companhia desenvolve há 10 anos.

Sobre a Companhia

A Companhia de Intérpretes Independentes surgiu no ano de 2003 e em seus doze anos de existência produziu 16 encenações coreográficas. Dirigida por Ricardo Risuenho, encenador coreográfico que trabalha com a expressão da dança contemporânea, paraense e residente em Manaus, que realiza na companhia há 10 anos a pesquisa Do movimento à Criação, que tem como base a investigação das possibilidades da movimentação dos membros superiores, o que resultou na compreensão dos conceitos básicos de corpo, movimento e elementos cênicos adotados pela companhia, assim como no desenvolvimento de uma técnica específica para uma melhor execução dos movimentos dos membros superiores: a Técnica MMS.

Ficha Técnica

Diretor e Intérprete-Bailarino: Ricardo Risuenho | Intérprete-Bailarina: Anna Raphaella Costa | Operação de

Luz: Nelson Magli | Operação de Som: Iara Lane | Produção: Jonatas Amaral

12/05 (quinta-feira)

AS MULHERES DO ALUÁ

O Imaginário | Rondônia | 60min

Teatro | Classificação: 16 anos

19h - Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

Uma investigação cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. É baseada nas histórias de mulheres que enfrentaram e desafiaram os poderes para garantir as suas posições diante do mundo. Num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada mulher. Quem são essas mulheres, que cantam, dançam, bebem e contam suas histórias?

Sobre o Grupo

Desde sua criação em 2005 a principal ação do O Imaginário é discutir o teatro, o público e a cidade, ação estratégica para o desenvolvimento de conceitos que asseguram a luta por um teatro insurgente e pela promoção do acesso do cidadão a arte como um direito social. Mantém em seu espaço uma escola livre de formação de jovens artistas, promove residências artísticas com coletivos de outras regiões e recebe oficinas e espetáculos. Esteve presente no Seminário Funarte de Residências Artísticas, no Rio de Janeiro e no programa Rumos Legado Teatro, do Instituto Itaú Cultural, participando da mesa O Teatro de Rua e o

Teatro na Cidade, em São Paulo, no mês de novembro/2014. Selecionado no Prêmio Funarte de Fomento

ao Teatro 2014, com o projeto Manutenção de Atividades do TAPIRI.

Ficha Técnica

Elenco: Amanara Brandão, Agrael de Jesus, Jaque Luchesi, Zaine Diniz | Pesquisa: Nilza Menezes |

Pesquisa, Criação de Luz, Cenário, Direção e Produção: Chicão Santos | Dramaturgia: Euler Lopes Teles |

Execução de Cenário: Ismael Barreto | Preparação de Voz: Marcos Grutzmacher | Preparação de Dança:

Cristina Pontes

13/05 (sexta-feira)

MÚSICA DE BRINCADEIRA

Grupo Capim Limão | Acre | 45min

Música | Classificação: livre

14h - Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

Uma investigação cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. É baseada nas histórias de mulheres que enfrentaram e desafiaram os poderes para garantir as suas posições diante do mundo. Num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada mulher. Quem são essas mulheres, que cantam, dançam, bebem e contam suas histórias?

Sobre o Grupo

Desde sua criação em 2005 a principal ação do O Imaginário é discutir o teatro, o público e a cidade, ação estratégica para o desenvolvimento de conceitos que asseguram a luta por um teatro insurgente e pela promoção do acesso do cidadão a arte como um direito social. Mantém em seu espaço uma escola livre de formação de jovens artistas, promove residências artísticas com coletivos de outras regiões e recebe oficinas e espetáculos. Esteve presente no Seminário Funarte de Residências Artísticas, no Rio de Janeiro e no programa Rumos Legado Teatro, do Instituto Itaú Cultural, participando da mesa O Teatro de Rua e o Teatro na Cidade, em São Paulo, no mês de novembro/2014. Selecionado no Prêmio Funarte de Fomento ao Teatro 2014, com o projeto Manutenção de Atividades do TAPIRI.

Ficha Técnica

Elenco: Amanara Brandão, Agrael de Jesus, Jaque Luchesi, Zaine Diniz | Pesquisa: Nilza Menezes |

Pesquisa, Criação de Luz, Cenário, Direção e Produção: Chicão Santos | Dramaturgia: Euler Lopes Teles |

Execução de Cenário: Ismael Barreto | Preparação de Voz: Marcos Grutzmacher | Preparação de Dança:

Cristina Pontes

14/05 (sábado)

*SELFIE

Elka Victorino | Mato Grosso | 45min

Dança | Classificação: 12 anos

19h - Teatro João do Vale – Centro Histórico

*Público Reduzido.

Sinopse

Transbordava, em meu corpo, o excesso... Gestos, imagens, sons, percepções, sensações encharcavam me... Busquei incansavelmente o vazio... Impossível!!! No percurso das dobras da pele do corpo dançante, tropeços nas texturas das cicatrizes. Nos pequenos contratempos, gestos criações antropofágicas vistas por meio do auto retrato. Trata-se de um espetáculo de dança contemporânea, criado pela bailarina Elka Victorino, em 2014. Experiências coletivas entre artistas impulsionaram construção de um percurso auto biográfico na dança.

Sobre a Artista

A bailarina e coreógrafa Elka Victorino começou seus estudos em dança em 1980, na cidade de Cuiabá - MT, onde percorreu toda sua trajetória com ensino e produção de espetáculos. Fundou, em 1994, a escola de dança Art'Expressão e, em 1997 a Cia. de Dança Art'Expressão, na qual atuou como diretora por 15 anos. Em 2014 inicia seus experimentos solos, desenvolvendo também pesquisas acadêmicas sobre os trabalhos, no programa de Pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT. Dente os tarbalhos apresentados estão: Pasión (1997), Lendas (1999), Batuque (2001), Fuá da lavadeiras (2002), Mionstro Todo Corpo (2008), De.monstro 2009), Rascunhos(2010), Brechó (2012) e Catavento (2013). Hoje atua como bailarina, pesquisadora e intérprete, aprofundando seus estudos nos experimentos dos processos criativos em dança contemporânea.

Ficha Técnica

Bailaria e Coreógrafa: Elka Victorino | Sonoplastia, Operação de Luz e Dramaturgia: Thereza Helena

Iluminação: Karina Figueredo

15/05 (domingo)

UMA É POUCO, DUAS É BOM, TRÊS É BEM MELHOR

Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões | Maranhão | 40min

Show local convidado

Música | Classificação: livre

18h – Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

Três cantoras. Vozes distintas. Personalidades vocais que se entrecruzam numa ideia comum: ser feminina. Um show que apresenta ao ouvinte um repertório tão urgente de canções e compositores que servem de sinal de alerta para o tempo que se vive hoje, cheio de contradições e retrocessos políticos. O nome do show também aponta para novos modelos e padrões. Uma trindade musical que se apresenta no palco com nuances que vão da pura seda da delicadeza dos afetos até ao grito cultural de um orgasmo vocal. Cada arranjo do repertório ganhou releitura contemporânea, afinados com uma vontade de não repetir registros anteriores. Do reggae ao rock, do samba ao jazz, do coco ao manguebeat. O desafio lançado de dar novo respiro e linguagem para cada canção é compartilhado com os músicos João Paulo (baixo), Márcio Glam (guitarra), Isaías Alves (bateria) e Rui Mário (teclado e sanfona). Assim o encontro musical se complementa entre as vozes e os instrumentos.

Sobre as cantoras

Uma mistura de vida e arte. Uma fusão de vertentes, de amor. Assim é o show: “Uma é bom, duas é pouco,

três é bem melhor”, protagonizado pelas cantoras Camila Boueri, Milla Camões e Tássia Campos. A ideia

de fazer um show juntas iniciou há mais de um ano, quando as amigas-cantoras conversavam sobre

produção musical e espetáculo. O plano é ousado: fundir as influências de cada cantora sem ofender as

estéticas e nem ouvidos dos espectadores.

Ficha Técnica

Vozes: Camila Boueri, Milla Camões e Tássia Campos | Baixo: João Paulo | Bateria: Isaías Alves | Guitarra:

Márcio Glam | Teclado e Sanfona: Rui Mário

15/05 (domingo)

TRADUÇÕES

Irineu de Palmira e Banda | Tocantins | 60min

Música | Classificação: livre

19h – Teatro João do Vale – Centro Histórico

Sinopse

Irineu é um músico dedicado às dissonâncias e à poética da MPB. Ao mesmo tempo em que harmonias e melodias elaboradas se desenham no seu violão e voz de timbre notável, a poesia entoada (diversas vezesde empréstimo e de parceria) nos permite alcançar a experiência de um espetáculo revigorante, que conjuga em si um misto de beleza e força. O nome do espetáculo remete a um conjunto de traduções de vários aspectos e elementos do nosso cotidiano. Que podem ser simples, mundanos, extraordinários e profundos. Baseia-se na tentativa de tradução num campo dado pela licença poética.

Sobre o Artista

Músico, cantor, compositor, produtor artístico e cultural; mineiro, de Belo Horizonte, IRINEU DE PALMIRA deu início as suas atividades artísticas participando de vários festivais e eventos culturais em todo Brasil, radicando-se em São Paulo por 35 anos, antes de viver no Tocantins, há cinco anos. Como instrumentista, participou, por exemplo, gravando os violões de todas as faixas do disco “Violas e Canções”, de Pena Branca e Xavantinho. Como compositor tem músicas gravadas por Jair Rodrigues e Luciana Mello (“Alma

Negra”- que dá nome ao penúltimo disco do Jair), Célia, Biro do Cavaco, André Mastro, Grupo Katinguelê, Lula Barbosa e outros. Destacam-se ainda grandes parcerias com Gerson Ney França, Lula Barbosa, HélioPequeno, Nelson Klava, Doroty Massola, Ivan da Corina, o grande mestre do samba, Delcio Carvalho, além de poetas como Paulo Leminsky, Antônio Lázaro de Almeida Prado, Célio Pedreira, Cássio Junqueira e Frederico Barbosa. Parte deste trabalho foi registrada em sete discos (sendo o segundo deles, lançado também na Europa e EUA) e um DVD. Seu repertório também dialoga com uma quantidade expressiva de composições sobre a cultura negra, imersa em letras e ritmos.

Ficha Técnica

Violão e Voz: Irineu de Palmira | Guitarra e Violão de Aço: Fred Garibalde Teclados e Acordeon: Joseh

Albertto | Baixo: Eleomar Martins Bateria e Elementos Percussivos: Pedrinho Sousa | Técnico de Som:

Paulo Celestino Produção Musical e Arranjos: Fred Garibalde | Produção Executiva: Silvana Bárbara

MOSTRA DE CINEMA

17/05 e 18/05 (terça e quarta-feira)

LABIRINTO DE PAPEL

André Araújo e Roberto Giovanetti | Tocantins | 29min

Cinema | Documentário | Classificação: livre

16h – Cine Praia Grande

Sinopse

Um grupo de pesquisadores percorre o estado do Tocantins atrás de histórias esquecidas da ditadura militar na região do então norte de Goiás.

Sobre os Diretores

A Super Oito Produções Audiovisuais é a primeira produtora tocantinense focada na produção de conteúdo

cinematográfico. Ao longo de 5 anos realizou diversos curtas premiados, entre documentários, ficções e

animações. Realizou em 2014 o primeiro longa-metragem tocantinense a entrar em circuito comercial,

alcançando 5 mil espectadores apenas na cidade de Palmas.

Ficha Técnica

Direção, Produção Executiva e Edição: André Araújo | Direção e Direção de Fotografia: Roberto Giovanetti

ARQUEIROS

Thiago Chaves Briglia | Roraima | 18min

Cinema | Documentário | Classificação: livre

16h35 – Cine Praia Grande

Sinopse

Jovens da etnia indígena Macuxi, fortemente impactados pela cultura urbana, em virtude das proximidades da comunidade com a capital Boa Vista, participam de oficina de produção de arco e flecha e aprendem técnicas de arquearia tradicional indígena.

Sobre o Diretor

Thiago Chaves Briglia - cineasta, 32 anos, é formado em Direção Cinematográfica pela AcademiaInternacional de Cinema de São Paulo. Também tem formação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Roraima. Estreou no cinema com os documentários "Nas trilhas de Makunaima" (2007) e “Roraimeira - expressão amazônica" (2009), com prêmios do Programa DocTV Brasil. Foi agente do Projeto Cinema BR em Movimento da Petrobrás (2004) e facilitador das Conferencias de Cultura em Roraima (2009). Dirigiu os curtas "Desfronteira" (2010), selecionado pelo projeto “Por que a gente é assim?” e exibido no Canal Brasil e Canal Futura; e a ficção “Insólito”(2011), que rendeu o prêmio de melhor ator para Ulysses Ferraz, no Filmworks Film Festival SP (2012). Atualmente leciona nas disciplinas de Cinema e Tv, no curso de Publicidade da Faculdade Estácio Atual da Amazônia e trabalha na produção do filme “Fronteira em Combustão”, selecionado pelo prêmio de produção Amazônia Cultural, do Ministério da Cultura.

Ficha Técnica

Direção Geral e Fotografia: Thiago Briglia | Produção: Irmânio Magalhães | Som Direto: Cláudio Lavôr |

Edição/Finalização: Benjamin Mast | Assistente: Nara Cardoso e Rafael Santos

A RUA – O CORPO URBANO

Picolé da Massa| Amazonas | 10min

Cinema | Documentário | Classificação: livre

17h – Cine Praia Grande

Sinopse

O corpo urbano é um projeto de documentário que aborda como objeto de arte uma intervenção urbana pautada no movimento. A música negra em suas diversas vertentes é que dão norte a essa ação. As atividades acontecem nas cidade amazonenses: Manaus, Presidente Figueiredo e Manacapuru. Reunindo festa, dança, ocupação de espaço urbano em uma grande atividade de celebração do Hip Hop.

Sobre o Coletivo

A ‘’Rua na Dança’’ é uma projeto de intervenção realizado pelo grupo Picolé da Massa. Foram realizadas atividades de intervenção com Hip Hop nas cidade de Presidente Figueiredo, Manacapuru e Manaus. O documentário foi um construção colaborativa do grupo, uma obra que cada profissional tem suas funções, mas é de iniciativa e construção coletiva. Esse documentário foi selecionado no 9o Festival Visões

Periféricas - RJ.

Ficha Técnica

Produção Executiva: Picolé da Massa | Direção: Keila Serruya | Produção: Tamiris Lima e Felipe Fernandes

| Roteiro: Thiago Hermido, Cris Silva e Keila Serruya | Imagens: Robert Coelho, Fotografia de Still: João

Paulo Machado | Designer Gráfico: Marcos Magalhães

S3TART - DOMMER

Francisco Eduardo Alves Crispim | Piauí | 15min

Cinema | Documentário | Classificação: livre

17h15 – Cine Praia Grande

Sinopse

Um panorama da arte de rua no nordeste e em todo país com a diversidade de seus artistas em seguimentos dentro da arte do grafite, colagem, transfere e outras culturas urbanas. Expor ao mundo esses personagens de uma arte que fica exposta na rua e que ganha cada vez mais espaço no contexto globalizado. Transferir do muro pra tela a verdade e força que o artista urbano tem, com um olhar humano contado pelos próprios artistas.

Sobre o Diretor

Francisco Eduardo Alves Crispim, Sócio da empresa Madre Filmes Ltda, tem experiência nas áreas de

direção, edição, animação gráfica e pós-produção de vídeos publicitários e documentários, trabalho

fotográfico com participação em exposições e mostras. Premiado no Brasil e nos EUA com a direção do

curta zero.

Ficha Técnica

Direção e roteiro: Eduardo Crispim | Direção de fotografia: Eduardo Crispim | Montagem: Eduardo Crispim |

Produção executiva: Eduardo Crispim Trilha sonora: Skate Aranha | Direção de produção: Suzana Muller |

Tema de abertura: Skate Aranha

OUÇA-ME

André Araújo e Roberto Giovannetti | Tocantins | 38min

Cinema | Ficção | Classificação: livre

17h35 – Cine Praia Grande

Sinopse

Roberto é um motorista de ônibus que descobre uma surdez iminente. Antes de nunca mais ouvir, ele busca os sons que fizeram sua vida.

Sobre os Diretores:

A Super Oito Produções Audiovisuais é a primeira produtora tocantinense focada na produção de conteúdo cinematográfico. Ao longo de 5 anos realizou diversos curtas premiados, entre documentários, ficções e animações. Realizou em 2014 o primeiro longa-metragem tocantinense a entrar em circuito comercial, alcançando 5 mil espectadores apenas na cidade de Palmas.

Ficha Técnica

Produção Executiva: André Araújo | Direção: André Araújo e Roberto Giovanetti Direção de Fotografia:

Roberto Giovanetti | Roteiro: André Araújo Elenco: Paulo Vieira, Suzany Noletto e João Lino Cavalcante |

Direção de Arte: Thuanny Vieira | Figurino: Paula Suzane Produção: Alan Russel | Som e Mixagem: Esdras

Campos

RIBEIRINHOS DO ASFALTO

Jorane Castro | Pará | 26min

Cinema | Ficção | Classificação: livre

18h20 – Cine Praia Grande

Sinopse

Deisy mora na ilha do Combu, em frente a Belém, do outro lado do rio. Ela sonha em morar na cidade, em meio às luzes que vê de sua casa na entrada da mata. Com a ajuda da mãe, vai tentar realizar seu desejo.

Sobre a Diretora

Roteirista e diretora paraense. Formada em Cinema pela Universidade de Paris VIII (França), mestrado em Cinema e Sociologia pela Universidade de Paris VII (França). Estudou roteiro e direção de ator na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de Los Baños (Cuba). Realizou mais de 20 filmes, tanto documentários como ficções, entre eles : Lugares do Afeto (documentário, 72’, 2008), Mulheres de Mamirauá (documentário, 40’, 2008), Invisíveis Prazeres Cotidianos (documentário, 26’, 2004 ) Quando a

chuva chegar (ficção, 15’, 35mm, 2009), As Mulheres Choradeiras (ficção, 15’, 35mm, 2001) e Ribeirinhos

do Asfalto (ficção, 25', 35mm, 2011).

Ficha Técnica

Fotografia: Pablo Baiao | Som Direto: Marcio Camara | Montagem: Atini Pinheiro | Música: Pio Lobato |

Roteiro e Direção: Jorane Castro

ENCANTADA DO BREGA

Leonardo Augusto | Pará | 14min

Cinema | Ficção | Classificação: livre

18h50 – Cine Praia Grande

Sinopse

Conheça a historia de Stephanny, uma batedora de açaí que sonha em conhecer uma festa de aparelhagem, porém é sempre impedida por sua madrasta e duas meia irmãs, que a obrigam a adulterar açaí e enganar a vizinhança, até que acontecimentos mágicos mudam o rumo da sua historia, enchendo a sua vida de muito brilho música e magia. Encantada do Brega te leva para uma imersão nas cores e sons da periferia de Belém. Esse curta metragem é tão ritmado quanto as batidas das aparelhagem de som. Sendo um recorte da cena cultural paraense atual, é o primeiro musical de tecnomelody da história!

Sobre o Diretor

Leonardo Augusto é produtor audiovisual de Belém do Pará e Sócio-fundador da Platô produções. Com 21 anos, trabalha com produção audiovisual voltada para a internet. Já realizou trabalhos para a Secretaria de Comunicação do Estado, Portal Cultura e para a agência de turismo StarTour, onde faz cobertura em tempo real das excursões Disney nos Estados Unidos. Dirigiu e editou curtas independentes e premiados, entre eles Aline Xana (2012), Umbral (2013) e Encantada do Brega (2014). Dirigiu e editou clipes de artistas

paraenses como: Gina Lobrista, Danniel Lima, Viviane Batidão e Nanna Reis. Atualmente trabalha na direção e edição da Websérie Sampleados, que conta histórias através de mashups de bregas antigos, com tecnomelodys atuais, que virou um fenômeno na internet.

Ficha Técnica

Direção e Edição: Leonardo Augusto | Roteiro: Jefferson Oliveira e Leonardo Augusto Produção: Kevin

Albuquerque e Ysamy Charchar | Produção Musical: Will Love

LICOR DE PEQUI

Marithê Azevedo | Mato Grosso | 15min

Cinema | Ficção | Classificação: livre

19h10 – Cine Praia Grande

Sinopse

Três gerações de mulheres, uma senhora que guarda a memória do lugar, mas está esquecendo as palavras; uma jovem poetisa que está em busca da palavra geradora para escrever seus poemas; uma menina em fase de alfabetização que está descobrindo as palavras. As três faces da Deusa. Uma delas conta histórias, outra escreve poemas, a menina solta pipas. As três habitam o mesmo espaço urbano, o centro histórico da cidade, com casas abandonadas, casas habitadas e casas restauradas, mas carregam camadas distintas de memória. As três mulheres são a cidade.

Sobre a Diretora

Doutora em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, ECA/USP, Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, ECA/ USP. Graduada em Comunicação pela Universidade de Brasília, UnB. Especialização em roteiros cinematográficos pela Escuela de Cine de San Antonio de Los Baños, Cuba. Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea ECCO na Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT.

Ficha Técnica

Roteiro e Direção: Maria Thereza Azevedo (Marithê) | Produção Executiva: Vitoria Azevedo Fonseca |

Direção de Produção: Karina Figueredo Direção de Fotografia: João Bertoni | Direção de Som: Yuri Kopcak |

Trilha Sonora: Estela Ceregatti e John Stuart | Edição: Oendel Veiga Cenografia: Herê Fonseca | Produção

de Arte: Renata Zambom | Elenco: Lucia Palma, Luana Costa e Maria Flor Leite

ELE SEMPRE ESTEVE CERTO

Luiz Marchetti | Mato Grosso | 20min

Cinema | Ficção | Classificação: 14 anos

19h30 – Cine Praia Grande

Sinopse

A intenção da obra é levantar dois desafios: a criação de uma ficção 'para e sobre' adolescente sem banalizar a adolescência, e apresentar um índio sem a figura heróica e com ideais atuais. O romance de

férias inicia numa armadilha de passarinho. Não tornar trivial nenhum desses dois personagens e ainda

promover o que admiram na genuidade da adolescência e na genuidade que prevalece em muitas aldeias

indigenas é o ponto de des/encontro do filme. Na viagem para a casa da avó, Isabel se afasta dos irmãos,

seu humor altera com facilidade e ela sai em busca de novidades. Assim, Izabel conhece Raoni.

Sobre o Diretor

Ainda que o diretor e roteirista Luiz Marchetti seja formado em Belas Artes - Filme e Vídeo, a maioria de

suas obras são documentários. Fez instalações documentais para galerias e mostras, performances com

fragmentos de documentários sempre verificando o fato como o cerne de suas abordagens, inclusive com

sua mãe Wanda Marchetti (autora do conto original) criaram na TV Cultura um Doc-TV sobre a historia oral

em Mato Grosso.

Ficha Técnica

Diretor e Roteirista: Luiz Marchetti | Escritora: Wanda Marchetti | Produção: Viviane Alencar | Diretor de

Fotografia: Paul Domingos Montagem: Yuri Missawa | Colorista: Isabela Padilha | Som Direto: Taiguara

Luciano | Trilha Sonora: Yuri Missawa, Willian Kanashiro e Paula Shaira | Consultoria: Naine Terena |

Produção: Gran Bazar Pac | Figurino: Lucas Lemos e Denny Alencar

A ROSA

Dominique Allan | Amapá | 28min

Cinema | Ficção | Classificação: 12 anos

20h – Cine Praia Grande

Sinopse

Um adolescente, chamado Carlos, busca por diversão como todos em sua idade, mas enfrenta dificuldades de se relacionar com outros devido sua deficiência auditiva. Carlos sofre bullying e é descriminado pelos rapazes de sua idade. Marcado por esses enfoques a dinâmica da trama, o filme trás os dilemas que vivem os indivíduos portadores de algum tipo de deficiência, necessidade ou atenção especial.

Sobre a Produtora

A produtora e documentarista, Ana Vidigal, militante da cultura amapaense há mais de 20 anos, é candidata à vaga de conselheira, do Seguimento Audiovisual, do Conselho Estadual de Cultura do Amapá (Consec/AP). Além de trabalhar com cinema, comerciais e documentários de vídeos há duas décadas, Ana sempre lutou para conseguir mostrar a produção do audiovisual amapaense fora do Estado. As bravatas em favor do seguimento surtiram efeito. Em 2011, ela e outros profissionais da área, conseguiram o apoio do Governo do Amapá e realizaram o I Seminário Audiovisual.

Ficha Técnica

Direção e Roteiro: Dominique Allan | Produção Executiva e Produção: Ana Vidigal | Assistente de Direção:

Thomé Azevedo Direção de Fotografia: Gavin Andrews | Direção de Arte: Cristina Nogueira | Música

Original: Manuel Carneiro

CHIAROSCURO

Daniel Drummond | Maranhão | 8min

Cinema | Animação | Classificação: livre

20h30 – Cine Praia Grande

Sinopse

Enquanto dois organismos competem pela única luz na escuridão, sua história revela a natureza volátil do poder.

Sobre o Diretor

Daniel Drummond é de São Luis, Brasil. Aos 20 anos conseguiu prestigiada bolsa de estudos do IBEU e se mudou para Los Angeles, onde cursou cinema na Dodge College of Film and Media Arts. Teve a oportunidade de trabalhar em filmes como "Into The Silent Sea" (Dir. Andrej Landin), selecionado para a mostra oficial do Festival de Cinema de Telluride e vencedor de um prêmio BAFTA. O seu trabalho de conclusão de curso, "Chiaroscuro", foi exibido em festivais ao redor do mundo, incluindo Cinequest e Anima Mundi. Recentemente, venceu o primeiro lugar no Oscar Estudantil da Academia de Artes e Ciências

Cinematográficas em Los Angeles.

Ficha Técnica

Diretor e Animador: Daniel Drummond | Desenho de Som: Carson French | Trilha Original: Austin Ray

OBS. Ingressos retirados com 1h de antecedência no local das apresentações

*Público Reduzido.

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