SÃO LUÍS - Residências e estabelecimentos comerciais do Centro e bairros adjacentes receberam nesta sexta-feira o mutirão semanal contra o Aedes aegypti, realizado pela Prefeitura de São Luís. Foram destacados para a ação 263 agentes de controle de endemias, que visitaram os quarteirões da região.

Assim como outros bairros da cidade, como São Francisco, Vinhais, Cidade Operária e Cidade Olímpica, foi a vez do Centro receber os agentes de saúde nas visitas domiciliares, tratamento com larvicida e ação educativa. Foi o sétimo mutirão da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e sanitária de São Luís e contou apenas com a participação do programa vetorial da dengue, sem o apoio das Forças Armadas.

Um dos pontos por onde os agentes passaram foi a Rua Gran­de. No local, eles encontraram algumas cisternas e reservatórios de maior porte nos fundos das lojas. Nesses casos, foi utilizado larvicida para intervir no desenvolvimento do mosquito.

Situação semelhante também foi encontrada nas residências, o que pode ser considerado um desafio para o combate ao mosquito, quando não tomados os devidos cuidados como ressalta Karoena Carlos Vieira, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de São Luís. “Como essa é uma região vulnerável ao desabastecimento de água, a população recorre aos reservatórios e, muitas vezes, não tem o devido cuidado”, disse.

A coordenadora frisou ainda a importância da participação da população no enfretamento ao Aedes aegypti. “Precisamos esclarecer para a população que esse momento é de prevenção. O programa vetorial da dengue está sendo muito acionado por causa do carro fumacê. Mas essa medida é indicada para o mosquito adulto e nós precisamos combater o Aedes ainda na fase de larva e pulpa, para que não haja infestação e a proliferação da dengue, zika e chikungunya”, ressaltou.

Além disso, outro desafio identificado pelos agentes é a quantidade de imóveis fechados. Mas já vem sendo adotada uma solução para isso o programa vetorial da dengue conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e de uma equipe de chaveiros para garantir a entrada dos agentes. Mas antes de recorrer a isso, os agentes sempre tentam localizar os proprietários dos imóveis com a ajuda da comunidade.

Ações

Um total de 192.811 imóveis foi visitado entre os meses de janeiro e fevereiro durante as ações de combate ao Aedes aegypti em São Luís. Desse total, 42.343 imóveis apresentavam focos do mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya.

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