Crise?

Rodoviários alegam novo atraso salarial e ameaçam greve no sistema de transporte de SL

Sindicato afirma que apenas três das 21 empresas pagaram funcionários, e ônibus podem parar na quinta-feira

O Estado Online

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Reunião foi realizada nesta terça-feira, na sede do sindicato dos rodoviários
Reunião foi realizada nesta terça-feira, na sede do sindicato dos rodoviários (REUNIAO RODOVIARIOS )

SÃO LUÍS – Continua o impasse entre rodoviários e empresários do sistema de transporte de São Luís. E a população segue na linha de fogo. O ponto de desentendimento continua sendo atraso salarial. Como na paralisação recente, que causou bastante transtorno para os usuários, funcionários voltam a reclamar do não pagamento do salário. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão(Sttrema), o pagamento, que deveria ser feito até o quinto dia útil deste mês, ainda não foi feito pela maioria das empresas que operam na capital. O Sttrema afirma que, se o dinheiro não for depositado na conta dos trabalhadores nas próximas horas, será deflagrada uma nova greve na quinta-feira (10).

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Em reunião, realizada na tarde desta terça-feira na sede do Sttrema, líderes sindicais informaram para imprensa que, das 21 empresas que prestam o serviço de transporte em São Luís, apenas três pagaram os salários dos trabalhadores. Segundo os representantes da categoria, apenas a Primor, a Maranhense e a Requinte cumpriram o compromisso. A São Benedito teria liberado apenas o ticket refeição, segundo os sindicalistas.

Nesta quarta-feira, às 14, haverá uma nova reunião, desta veze na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), entre sindicalistas, prefeitura e empresários. A tendência é que, apenas os trabalhadores das empresas que estão em débitos, devem aderir a paralisação, apesar de o sindicato não confirmar a informação.

Desde o início desse impasse, representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) afirmam que a atual crise no sistema público de São Luís tem ligação direta com o bilhete único ou integrado. Eles afirmam que as empresas perderam a arrecadação de 500 mil passagens nos últimos meses com a essa iniciativa.

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