Luta contra o mosquito

Cruz Vermelha Internacional ajudará no combate ao Aedes na Ilha

Reunião entre representantes da entidade e da Região Metropolitana, para tratar sobre os detalhes do trabalho, foi realizada na sede da Semus, em São Luís

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Membros da Cruz Vermelha receberam informações sobre a quantidade de casos de doenças
Membros da Cruz Vermelha receberam informações sobre a quantidade de casos de doenças (Cruz vermelha)

SÃO LUÍS - A Cruz Vermelha Internacional, por meio de sua sede nas Américas e situada no Panamá, ajudará no combate ao mosquito Aedes Aegypti na Região Metropolitana de São Luís. Uma reunião entre representantes da entidade e das prefeituras da Grande Ilha foi realizada na sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), em São Luís.

Nesta primeira etapa, os membros da Cruz Vermelha receberam informações sobre a quantidade de casos de doenças (dengue, febre chikungunya e zika) relacionadas à transmissão feita pelo mosquito. De acordo com a Semus, até o mês passado, pelo menos 199 pessoas haviam sido notificadas com suspeita de terem uma das doenças relacionadas ao Aedes.

Segundo o representante da Cruz Vermelha Internacional, Edwin Velasquez, serão colhidas inicialmente informações sobre a doença na Grande Ilha. “Em seguida, esses dados serão analisados no Panamá para, em seguida, haver um trabalho de orientação às autoridades locais”, disse. Ele confirmou ainda a O Estado que a ajuda da entidade deverá se dar, de forma direta, por meio da intensificação das ações comunitárias e promoção de campanhas educativas.

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A representante da Cruz Vermelha Brasileira, Anete Angélica, informou que a entidade visitou, na semana passada, pelo menos outros quatro estados da Região Nordeste (Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco. “Pelo que foi constatado, comparando todos os estados, a situação mais grave encontra-se em Pernambuco. O Maranhão também apresenta um cenário preocupante, em que as políticas voltadas para o controle epidemiológico precisam ser intensificadas”, afirmou a dirigente.

O presidente da Cruz Vermelha no Maranhão, Antônio Ártico, informou que a solicitação para a vinda dos representantes internacionais ocorreu por causa de um pedido da instituição, em caráter nacional. “Por meio deste pedido, foi feito ainda um apelo por nós, do Maranhão, até pela situação preocupante do Aedes. É preciso que poder público e sociedade civil estejam juntos em prol deste controle”, disse.

Ações
Ações do mutirão de combate ao Aedes aegypti foram realizadas ontem (4) pela manhã nos bairros São Raimundo e Pontal da Ilha. A iniciativa, executada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), teve como objetivo fazer o monitoramento preventivo domiciliar para eliminação de criadouros do inseto e realizar abordagens educativas para orientar os moradores sobre as formas de prevenção contra a proliferação do mosquito.

SAIBA MAIS

Fundado em 1863, o comitê que representa a Cruz Vermelha Internacional tem como objetivo trabalhar na assistência humanitária às pessoas acometidas, seja em conflitos bélicos, ou mesmo devido a epidemias. A organização tem cerca de 12 mil funcionários e representação em, pelo menos, 190 países.

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