Incra discute impasse em área de assentamento

Dirigentes do órgão buscam acordo com índios e assentados para delimitação de área em Monção

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

Representantes do Assentamento de Camaoca, situado no município de Monção, distante 243 km de São Luís, estiveram reunidos segunda-feira, 22, no auditório da Superintendência Regional do Incra no Maranhão, para tratar do impasse em torno dos limites da área do assentamento, localizado próximo ao território onde residem índios Guajajaras. Na reunião, o superintendente regional substituto do órgão, George Aragão, informou que o acordo entre o Incra, a Funai e representantes dos indígenas e dos assentados - mediado pelo Ministério Público Federal(MPF) - previa que técnicos do Incra e da Funai realizassem, em conjunto com representantes das partes envolvidas, a medição da área.

Mas a medição foi feita apenas pela Funai, o que provocou reclamação dos assentados que vieram a São Luís solicitar um encaminhamento para o assunto. “Quando fomos informados sobre a realização da medição apenas por técnicos da Funai, sem a participação do Incra, conforme ficou acordado, enviamos ofício comunicando o fato para a presidência do Incra em Brasília, para que informasse à presidência da Funai sobre a situação. Também formalizamos por ofício essa situação para o Ministério Público Federal e para a direção da Funai em Imperatriz. E estamos tomando todas as providências para resolver o impasse”, informou George Aragão.

Diálogo
Ele acrescenta que a questão precisa ser resolvida na base do diálogo, ressaltando ainda o acompanhamento de todos os fatos relacionados ao caso por parte da Superintendência do Incra do Maranhão, que tem atuado na situação dentro das competências da autarquia. “A nossa proposta, aceita pelos assentados, é que seja realizada uma reunião em São Luís, com representantes das duas partes, do Incra, da Funai, e do Ministério Público Federal, para que seja definida a data da medição dos limites da área, com a presença dos indígenas e dos assentados, ainda na primeira semana de março”, acrescentou. l

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