Zika zero

Ministra participa da mobilização contra o Zika vírus em São Luís

Nilma Lino, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, participará de campanha de conscientização do Governo Federal

O Estado Online, com informações da Presidência da República

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Nilma Lino Gomes participará de uma conversa com os estudantes na Vila Embratel
Nilma Lino Gomes participará de uma conversa com os estudantes na Vila Embratel (Ministra Nilma Melo )

SÃO LUÍS - A ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, participa nesta sexta-feira (19), em São Luís, da Mobilização Nacional da Educação - Zika Zero. Às 8h30, a ministra, acompanhada pelo vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, dá início à ação com estudantes do bairro Vila Embratel. Na chegada à Praça do Viva, haverá uma conversa com os estudantes com orientações sobre prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. Em seguida, alunos, professores e autoridades percorrem o entorno da praça para orientar a comunidade sobre a importância do envolvimento de todos os brasileiros na eliminação dos criadouros do mosquito, inclusive, com distribuição de materiais informativos sobre medidas de prevenção. Às 9h30, a ministra visita as obras da Casa da Mulher Brasileira, na Avenida Carlos Cunha, n° 572.

São 60 milhões de estudantes, professores e profissionais da educação em todo o país envolvidos. Como alguns municípios não iniciaram o ano letivo, a mobilização deve ocorrer também nos dias 26 de fevereiro e 4 de março com a participação de autoridades federais.

A ação é fruto do Pacto assinado na Reunião de Lançamento do Programa do Ministério da Educação de Enfrentamento ao Zika no início deste mês. Assinam o documento 19 entidades representativas, como Fórum Nacional de Educação (FNE), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Associação Brasileira de Instituições de Educação Evangélicas, Fundo das Nações Unidades para a Infância (Unicef) e Conselho Nacional de Educação (CNE).

Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.

ZIKA ZERO

O Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, realizado no último sábado (13), alcançou 2,8 milhões imóveis em 428 municípios do País. Destes, 295 mil propriedades estavam fechadas, sendo que, em 15 mil casas, houve a recusa de acesso. A ação contou com 220 mil integrantes das Forças Armadas, em conjunto com os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemias.

As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor foram reforçadas ainda na última segunda-feira (15) com a terceira etapa de mobilização nacional, que reuniu 55 mil militares das Forças Armadas, 46 mil agentes comunitários de endemias, que já atuavam regularmente nessas atividades, e 266 mil agentes comunitários de saúde. Eles devem percorrer 270 municípios em busca de criadouros do vetor e para a eliminação de possíveis focos com apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde.

O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas, na mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, já representa 41% dos 67 milhões estimados em todo o Brasil. Ao todo, 27,4 milhões de imóveis foram percorridos pelas equipes até quarta-feira (17), em busca de criadouros e para orientar a população sobre medidas de prevenção ao mosquito. O número inclui domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, conforme balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia.

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