Combate

Cidade Operária será alvo de mobilização contra o Aedes

Atividades serão realizadas na sexta-feira, dia 19; na primeira ação, no sábado, dia 13, nos bairros Ilhinha e São Francisco, 7.350 imóveis foram visitados por agentes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

No dia 19, sexta-feira, a Ci­­dade Operária receberá a mobilização das Forças Armadas e governos estadual e municipal contra o Aedes aegypti. Por determinação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas estão atuando no apoio a agentes de saúde e na cons­­cientização da população no combate à proliferação do mosquito. No sábado, dia 13, 7.350 imóveis foram visitados nos bairros São Francisco e Ilhinha.

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), participou da solenidade de abertura do “Dia da Mobilização Nacional contra o mosquito Aedes aegypti”, no dia 13, na Igreja do São Francisco, em São Luís. Na ocasião, foi realizado o “Sábado da Faxina”, com vistoria em residências e orientações de moradores nos bairros do São Francisco e Ilhinha.

Os bairros foram escolhidos para sediar a mobilização por se­rem considerados de alto risco de infestação do mosquito, conforme o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa). Foram destacados 286 agentes de controle de endemias e 48 supervisores de campo do município, acompanhados de 772 militares do Exército, Aeronáutica e Marinha, além de 100 homens da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.

Balanço
Segundo a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Terezinha Lobo, foram visitados 7.350 imóveis da meta pro­posta de 8 mil residências. “Foi um trabalho bem organizado e direcionado, com abordagens educativas e domiciliares, quando é feito inclusive o tratamento de focos”, disse.

Do total de imóveis visitados, 3.920 receberam os dois tipos de atendimento. Um total de 1.935 imóveis teve abordagens educativas e outros 927, tratamento com larvicida. Do total geral, foram identificados ainda focos do mosquito em162 imóveis.

Ainda dentro da ação realizada no São Francisco e Ilhinha, 1.595 imóveis estavam fechados. Nesses casos, os agentes estão autorizados a entrar por meio da Medida Provisória nº 31.428, que permi­te o ingresso forçado em imó­­veis públicos e particulares abandonados para ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus.

Ainda de acordo com a superintendente, a mobilização das Forças Armadas e governos estadual e municipal contra o Aedes aegypti continua. Antes da ação do dia 13, já havia acontecido um mutirão em 29 de janeiro. Agora, será a vez da Cidade Operária. “Te­mos uma previsão para visitar 10 mil imóveis com a presença de ho­mens do Exército, Marinha e Aeronáutica”, ressaltou.

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Relembre
O trabalho das Forças Armadas foi dividido em quatro etapas. A primeira começou no fim de janeiro, com o mutirão de organização, no qual foram definidas principalmente as estratégias que seriam colocadas em prática.

No dia 13, teve início a segunda etapa das atividades em São Luís e em todo o território nacional. Na ação, os militares acompanharam os agentes de endemias nas casas dos moradores e em locais de difícil acesso, como em imóveis fechados, auxiliando nas ações desenvolvidas, principalmente na­quelas que exigirão maior esforço físico. Além disso, eles também fizeram a distribuição de material impresso com orientações para que a população se informe e se engaje no combate ao Aedes.

Para o período compreendido entre os dias 15 e 18 de fevereiro, estava prevista a terceira etapa da atuação das Forças Armadas. Essa fase do trabalho deveria ser realizada em uma ação coordenada com o Ministério da Saúde (MS) e visitas domiciliares, inspeção de possíveis focos de proliferação do mosquito, orientação de moradores e aplicação de larvicida em criadouros.

A última etapa prevê a utilização de efetivos militares em visitas a escolas. A meta é reforçar o trabalho de conscientização das crianças e adolescentes sobre co­mo evitar a proliferação do mosquito transmissor.

SAIBA MAIS

Em São Luís, as Forças Armadas são representadas pela Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), pelo 24º Batalhão de Infantaria Leve (24º BIL); e pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), juntamente com o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), que representam a Marinha, Exército e Aeronáutica, respectivamente.

NÚMEROS
7.350 imóveis
, da meta proposta de 8 mil, foram visitados
927 residências receberam tratamento com larvicida
162 imóveis tinham foco do mosquito

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