Para muitos, o Natal é sinônimo de fartura, com troca de presentes e mui­­ta comida, já que nes­sa época cresce o desejo de nos reunirmos com nossas famílias para confraternizarmos. No entanto, muitas famílias carentes de São Luís não têm condições financeiras nem mesmo de fazer uma ceia ou um almoço na próxima quinta-feira, 24, quando é véspera de Natal. Pensando nisso, igrejas, grupos e pessoas estão se mobilizando para garantir uma noite feliz a essas famílias.

As mobilizações para garantir a ceia de Natal de famílias carentes começaram desde o início do mês de dezembro, mas se intensificam na semana que antecede a data. Muitas vezes, grupos de voluntários preparam ceias em praças públicas para moradores de rua na própria noite do dia 24, abrindo mão de estar com a família em nome da caridade. Outros, para poderem estar com a família, fazem a ação no início da noite.

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Há quem prefira distribuir as refeições em datas que antecedam a celebração, como nos dias 22 ou 23 e também há aqueles que dias antes do Natal entreguem cestas às famílias carentes para que elas, como fazem as demais famílias, preparem a ceia e celebrem em suas casas.

Por ser uma celebração religio­sa, as igrejas têm papel fundamen­tal nesse período, promovendo ações sociais ou ampliando ações que já desenvolvem diariamente, colocando em prática a mensagem comumente passada pelos líderes religiosos aos seus fiéis, que a data que marca o nascimento do Menino Jesus, que muitas vezes é associada apenas a compras de presentes e ceia à meia-noite, deveria ser encarada pelas pessoas como uma oportunidade para refletir sobre os hábitos que se tem e o que deve ser praticado no ano que se aproxima.

Essa reunião com os irmãos nos deixa a certeza de que aqui se celebra, de fato, o nascimento de Jesus, tamanha é a emoção vivida por todos nós”Padre César de Souza, pároco da Igreja da Sé

Pois na noite do dia 24, véspera de Natal, as igrejas convidam as pessoas a viverem o verdadeiro sentido do Natal: buscar o amor e a paz. Busca deve ocorrer não apenas no seio da família durante a ceia de Natal ou na entrega de donativos a famílias carentes. Mas principalmente dentro de si mes­mo.

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