Política públicas

Casa da Mulher Brasileira chegará a cinco novas capitais em 2016

São Luís será uma das capitais a receber espaço, que oferecerá 11 serviços para atendimento a mulheres em situação de violência

O Estado Online, com informações de assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52
Primeira Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em Campo Grande
Primeira Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em Campo Grande (Casa da Mulher Brasileira )

BRASÍLIA - Estrutura de suporte no enfrentamento à violência de gênero, a Casa da Mulher Brasileira chegará em 2016 a cinco capitais brasileiras. Já presente em Campo Grande e Brasília, as unidades do centro de apoio estão em obras em São Luís (MA), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Boa Vista (RR) e São Paulo (SP) – outras seis casas estão em processo de licitação, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, órgão do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

A Casa da Mulher Brasileira reúne, em um único lugar, 11 serviços especializados nos diferentes tipos de abusos, compondo uma estrutura para ajudar a mulher em situação de violência a decidir pela denúncia da agressão, em suas diferentes formas, seja agressão sexual, psicológica, moral ou patrimonial.

A primeira Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em fevereiro deste ano em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e é hoje a principal referência para o projeto. A segunda unidade foi a de Brasília, inaugurada em junho.

As mulheres que recorrem às casas têm apoio psicossocial para superação da violência sofrida, delegacia especializada em atendimento à mulher, juizado ou vara especializados em violência doméstica e familiar, unidades do Ministério Público e da Defensoria Pública, Central de Transporte, Alojamento de Passagem, temporário e serviço focado em autonomia econômica, entre outros.

“Os serviços estão à disposição da mulher em situação de violência para que ela possa efetivamente ter um resultado positivo quando decide fazer a denúncia”, afirma a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves.

Números

O mapa da violência organizado pelo Fórum Nacional da Segurança Pública mostrou que, a cada dia, 13 mulheres são assassinadas no Brasil. O mesmo relatório apontou que 50 mil mulheres registraram queixa de violência sexual em 2014. No entanto, se considerados os atendimentos de emergência no sistema de saúde, esse número sobe para 500 mil. Ou seja, cerca de 450 mil mulheres buscaram atendimento médico após serem violentadas, mas não registraram boletim de ocorrência.

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