Integrantes de facções criminosas são os principais suspeitos de terem ateado fogo na residência do vidraceiro Arlam Jorge Sales, de 35 anos, no bairro Alto do Turu II, na última quinta-feira. A vítima acredita que os criminosos teriam pensado que a casa era de um policial militar e o prejuízo está avaliado em mais de R$ 40 mil.
Na sala, estavam o sofá molhado de óleo e cinza espalhada no corredor. Na cozinha, muitos estragos. Na porta da geladeira, mensagens com ameaça de morte e palavrões direcionados a policial militar. Na pia, estavam empilhados vários objetos queimados. Mas o estrago maior foi nos quartos, principalmente no do casal: roupas, documentos, televisão, ar-condicionado e forro do teto destruídos pelo fogo.
“Ainda não contabilizamos o prejuízo, pois os bandidos levaram dinheiro e joias. Mas a nossa perda deve ser superior a R$ 40 mil”, declarou Arlam Jorge Sales. Ele disse que soube do ato criminoso pelos vizinhos, pois estava trabalhando em seu estabelecimento comercial no Angelim. O incêndio somente foi contido pelos integrantes do Corpo de Bombeiros.
Arlam Jorge Sales disse que, como as janelas e as portas da casa têm grades de ferro, acredita que os bandidos tiveram acesso ao local pelo telhado. Antes de deixar o local, os criminosos picharam as paredes da casa e os móveis com mensagens de baixo calão. “No momento em que esses criminosos entraram na minha casa não havia ninguém, pois até mesmo a minha filha, de 5 anos, estava na casa de vizinhos. Pelas mensagens deixadas por eles, acredito que pensaram que fosse a residência de um policial militar, que mudou para o bairro”, desabafou.
O caso foi registrado no 20º Distrito Policial, no Parque Vitória. A delegada Noêmia Maia esteve na manhã de ontem no local do ocorrido onde ouviu as vítimas e testemunhas e está aguardado o resultado da perícia do Icrim para contribuir com o trabalho investigativo.
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