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Sabe-se que há fartura na Ilha do Amor, de todas as raças, de todos os credos e ritmos. Mas, como diria o homem simples do campo, “por aqui a fartura é grande: farta infraestrutura, saneamento básico, segurança, saúde, transporte...”

Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h54

Uma Ilha cercada de problemas. Assim é São Luís. Realidade que perdura por décadas, independentemente de quem esteja à frente das prefeituras, nos quatro municípios que formam a Região Metropolitana.

Sabe-se que há fartura na Ilha do Amor, de todas as raças, de todos os credos e ritmos. Mas, como diria o homem simples do campo, “por aqui a fartura é grande: farta infraestrutura, saneamento básico, segurança, saúde, transporte...”

A resposta da população tem sido em forma de protesto. A moda agora é interditar ruas e avenidas, cena quase diária em algum ponto da Ilha. Quem nada tem a ver com as manifestações costuma pagar o pato, impedido de exercer o direito de ir vir.

Entra prefeito, sai prefeito e os problemas permanecem. Um exemplo é a buraqueira generalizada. Não há um bairro sequer cuja pavimentação não apresente deficiências – isso quando se vê pavimentação. Há casos absurdos como o da avenida Tancredo Neves, na Vila Operária, que está quase intrafegável, dificultando acesso a uma das principais unidades de pronto socorro da Ilha, o Socorrão II.

Na capital, o cenário, em alguns casos, chega a ser deprimente. Esta semana O Estado publicou imagens ridículas de um caminhão da limpeza pública afundado na rua Zoé Cerveira, no Ipase, e de um ônibus tragado pelo asfalto fajuto instalado na Areinha. Ambos os casos foram resultado de obras recentes feitas por uma construtora a serviço da Caema.

Em outros bairros, a Prefeitura segue com o programa Mais Asfalto, mas deixa rastros de serviço mal executado, com trechos inacabados e ruas simplesmente ignoradas.

Há um ano das eleições municipais, a ladainha da mudança não tarda a recomeçar. A população vai ouvir velhas e novas promessas, soluções mirabolantes para transformar a realidade da Ilha.

Ao eleitor cabe usar a única arma que, de fato, lhe compete para o bem comum daqueles que habitam a sofrida e encantadora Ilha de Upaon Açu: o direito de escolha.

Orçamento

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), recebeu ontem as peças contendo o Plano Plurianual 2016 /2019 e a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2016.

O Governo do Estado contará, para o próximo ano, com a previsão orçamentária de R$ 16,8 bilhões. Cerca de R$1 bilhão a mais do que o orçamento de 2015, entretanto com crescimento menos acentuado do que no ano passado.

O orçamento para 2015 foi de R$15,8 bilhões, R$ 1,7 bilhões a mais do que o de 2014.

Vetados

O PT municipal de São Luís chegou a indicar nomes do partido para compor a administração do prefeito Edivaldo Júnior, em agosto.

Chegaram a garantir as pastas da Educação e da Mulher, com nomes aprovados pelo próprio prefeito Edivaldo Júnior.

Dias depois, os petistas foram informados pelo chefe de governo, Lula Fylho, que as indicações haviam sido vetadas.

Críticas

A vereadora Rose Sales garante que não se importa com as críticas dos ex-aliados do PCdoB em relação à sua ida para o PV.

A parlamentar é taxada agora de sarneysista porque se decidiu pelo Partido Verde já que a legenda é comandada por Sarney Filho e tem mais Adriano Sarney e Edilázio Júnior.

Rose Sales disse que composições ecléticas e variadas são fato na administração de Flávio Dino.

Linha de frente

O deputado Hildo Rocha vai ajudar a coordenar bancada formada por seis partidos na Câmara Federal.

Ele será o vice-líder do bloco formado por PMDB, PTB, PP, PSC, PHS e PEN.

O líder da bancada será o deputado Leonardo Picciani, do Rio de Janeiro.

Alvo

Quem deverá receber críticas de ex-aliados será o senador Roberto Rocha (PSB) devido à reunião que teve com a presidente Dilma Rousseff (PT).

Um dos maiores críticos da petista, Rocha esteve com a presidente e disse que seu objetivo é trabalhar pelo Maranhão e pelo Brasil.

O que causou estranheza é que nas informações divulgadas pela assessoria do senador, não há qualquer crítica que ele tenha feito a Dilma.

Foco no mandato

O deputado Wellington do Curso (PPS) vai aguardar até o fim do prazo para decidir sobre a troca de partido.

Principal opositor do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) na Assembleia, o parlamentar chega a ter o seu nome vinculado a uma eventual disputa eleitoral.

Wellington, contudo, rejeita o ‘status’ e diz que está focado apenas no mandato.

Em São Luís

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve desembarcar em São Luís na próxima semana.

Ela fará a apresentação formal à mídia da filiação da deputada federal Eliziane Gama no Rede Sustentabilidade.

No ato, afirmará que a candidatura de Gama é prioridade nacional da legenda para 2016.

E Mais

A família da prefeita de Matões, Suely Pereira (PDT), tem se manifestado cada vez mais insatisfeita com o governo Flávio Dino.

O deputado estadual Stênio Rezende confirmou: vai trocar o PRP pelo DEM, legenda hoje comanda pelo seu sobrinho, o deputado federal Juscelino Filho (PRP).

O ex-governador José Reinaldo, o presidente da Assembléia, Humberto Coutinho, e o senador Roberto Rocha mostram-se cada vez mais distantes do governo Dino.

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