Dezenas de produtores rurais de Loreto foram certificados pela Federação de Agricultura, (Faema) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, (Senar), durante o encerramento da 2ª Feira Agropecuária (AgroLoreto), realizada no Parque Marfran Bringel, no último fim de semana.

A entrega do documento foi feita pelo presidente da Faema, Raimundo Coelho, pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Loreto, Alessandro Costa, pelo gerente de Qualificação Profissional do Senar, Carlos Antônio Feitosa, por representantes da Secretaria de Estado de Agricultura e empresários do agronegócio da região.

O sistema Faema/Senar defende os interesses do produtor rural. O Senar é uma instituição privada, mas não aprendemos a trabalhar só”, Raimundo Coelho, Presidente da Faema

Artesanato em tecidos e em fibra de buriti, pães, doces e salgados, corte e costura e Inseminação artificial de bovinos foram alguns cursos, do rol dos solicitados aos produtores por meio do sindicato, que além de se preocupar com a qualificação de seus associados, também impulsiona a economia local com a realização da agrofeira.

A feira permitiu a comercialização de produtos agropecuários, como animais, (suínos, bovinos, caprinos, eqüinos, ovinos), máquinas agrícolas, implementos, plantas ornamentais, criatórios de peixe e de aves, e serviços que ajudam no desenvolvimento do setor.

Destaque - Enquanto encerrava o evento, Coelho destacou o papel da federação e do Senar no setor, tendo como principal função, capacitar produtores rurais, dando conhecimento e aplicando tecnologias a fim de que melhorem a qualidade de vida.

“O sistema Faema/Senar defende os interesses do produtor rural. O Senar é uma instituição privada, mas não aprendemos a trabalhar só. Gostamos de trabalhar em parceria”, disse o presidente da Faema, disponibilizando o sistema a quem desejar incrementar seu negócio.

Alessandro Costa, responsável pelo evento, disse que durante os dois dias, pelo menos 20 mil pessoas passaram no parque, tendo em vista as atrações agropecuárias, mas também a programação cultural, consideradas um atrativo de grande peso. Expositores maranhenses e de outros estados puderam ali, expandir, e conhecer as novidades do agronegócio e interagir com o público da região do sul do estado.

“Fiz a Agroloreto pensando em atrair criadores com genética boa, a exemplo das demais exposições realizadas na região, como Imperatriz e Porto Franco, focando no fortalecimento do agronegócio”, disse Alessandro Costa, destacando a expansão da produção de arroz e de milho pelos produtores locais ao tempo em que, lembrou que décadas atrás, Loreto era pólo produtor de arroz e algodão, possuindo ainda grande rebanho de caprino.

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