Humor

Pequenas coisas da vida "sob a ótica" de Leandro Hassum

Humorista apresenta neste sábado e domingo, no Teatro Arthur Azevedo, o stad-up “Lente de Aumento”, em cartaz há sete anos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55
Leandro Hassum se apresenta neste sábado em São Luís
Leandro Hassum se apresenta neste sábado em São Luís (Leandro Hassum)

Situações do dia a dia são o pano de fundo para que o ator e comediante Leandro Hassum leve ao palco um olhar curioso e bem-humorado sobre as pequenas coisas da vida. Ele apresenta amanhã, às 21h, e domingo, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo (Centro), o espetáculo “Lente de Aumento”, um stand-up que está há sete anos em cartaz e que já foi apresentado em cidades por todo o Brasil.

Com grande capacidade de improvisação, Leandro Hassum interage, em 70 minutos de espetáculo, com a plateia. Como fio condutor, a nem sempre lógica dinâmica do cotidiano.

“Lente de Aumento” estreou em outubro de 2008, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro, com apresentações às segundas-feiras. O sucesso foi tamanho que passou para terças e quartas no mesmo teatro.

Daí por diante foram muitas temporadas no Rio, sempre com casas lotadas. Este ano, voltou a ser apresentado no Rio e também em cidades do Nordeste do Brasil, entre as quais São Luís. Abaixo, entrevista exclusiva que o artista concedeu a O Estado.

O Estado - O seu show tem formato de stand-up, um modelo que muitos humoristas têm lançado mão ultimamente. O que o fez optar por esta fórmula na hora de montar o show?

Leandro Hassum - Na verdade o que busquei foi um formato que me deixasse à vontade para improvisar, brincar com o público e comentar assuntos do nosso cotidiano, sempre pela ótica do humor.

O Estado - O espetáculo está em cartaz há algum tempo. A que você atribui o sucesso?

Hassum - Acredito que o público se identifica muito com as histórias que conto e com as observações que faço. Claro que improvisar e brincar com o público ajuda muito, deixando cada espetáculo com uma cara sempre diferente.

O Estado - Como você lida com o chamado humor politicamente correto? Isto de alguma forma o incomoda? Lanças mão de alguma estratégia para fugir dele?

Hassum - Acho isso tudo mundo chato. Me incomoda quando as pessoas partem para querer limitar o humor. O único limite do humor é a graça. Não, faço qualquer piada e o público entende que é só para divertir. Não me divirto às custas deles, mas sim com eles.

O Estado - Como você concilia o trabalho no teatro e na TV e também no cinema?

Hassum - Juro que não sei. Mas como amo trabalhar em todos eles, acho que o tempo acaba surgindo na marra mesmo.

O Estado - Falando em TV, você representa o Genésio, em Chapa Quente. Tem algo no personagem que mais te agrada? Por quê? E o que você mudaria no Genésio, se pudesse.

Hassum - Tem a possibilidade de trabalhar um lado mais humano do personagem, mais frágil. Além da parte engraçada, acho que o Genésio é um cara sensível. Eu não mudaria nada. Prefiro me surpreender com o caminho que o personagem vai trilhar ao longo do programa.

O Estado - Fale sobre seu processo de construção dos personagens, de como eles nascem e ganham personalidade...

Hassum - Pesquiso muito na internet, principalmente entrevistas e textos relativos aos personagens que vou fazer. Procuro assistir filmes e seriados também. São uma excelente ferramenta de pesquisa.

O Estado - Como é sua relação com o cinema? Tens projetos novos nesta área? O que pode adiantar?

Hassum - O cinema me conquista cada vez mais. Tenho projetos sim. Começo a rodar o “Até que a Sorte nos Separe 3” em setembro. E posso adiantar que o filme está hilário.

O Estado - Ainda falando sobre projetos futuros, quais são seus próximos trabalhos na TV e no teatro?

Hassum - Continuarei gravando o Chapa Quente e fazendo uma turnê nacional com o “Lente de Aumento” até o fim do ano.

Serviço

O quê

Stand-Up “Lente de Aumento”, com Leandro Hassum

Quando

Amanhã, às 21h e domingo, às 20h

Onde

Teatro Arthur Azevedo, Rua do Sol, Centro

Ingresso

R$ 80,00 (plateia), R$ 70,00 (frisa e camarote), R$ 60,00 (balcão), R$ 50,00 (galeria)

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