Com obra orçada em mais de R$ 670 mil, a Praça Nauro Machado, que fica no Centro Histórico de São Luís, foi inaugurada nesta sexta-feira pelo Governo do Estado e um fato curioso chamou atenção de muita gente. Conhecido por sempre ter uma grande quantidade de gente durante o dia todo, o logradouro foi reaberto sem os bancos de madeira, que faziam parte do logradouro
Fotos da assessoria do próprio governo repercutiram negativamente na internet após a praça aparecer tolamente “deserta”, como chegou a declarar um internauta.
A reforma da Praça Nauro Machado foi acompanhada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde o projeto, já que se trata de Patrimônio Histórico Nacional.
Um internauta chegou a publicar o depoimento indignado de uma ex-professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), identificada como Emília Girnos. "Como botânica, sofri 27 anos aí em São Luís vendo isso acontecer. Quando reformaram a praça em frente ao Hotel Central [Benedito Leite], chorei de indignação em ver o que fizeram com as poucas árvores existentes ali. E o erro se repete há várias gestões. Árvores "doentes" sendo cortadas ao invés de tratadas. Falta de cuidado. E a cultura do concreto: quanto mais árido mais sinônimo de progresso. Ridículo.
Curiosamente, o subprefeito do Centro Histórico, Fábio Henrique de Carvalho, fez uma postagem em seu Facebook sugerindo o local como ponto de encontro para o Dia dos Namorados e recebeu vários comentários reclamando sobre a ausência dos bancos. Contrariado, Fábio Henrique afirmou “que a praça não é um local para leitura e sim para eventos!”. E um internauta retrucou: “Você não pode definir para que serve uma praça”.
Por fim, o subprefeito afirmou que bancos de concreto, “mais confortáveis”, foram colocados para substituir os antigos de madeira.
Inauguração - A Praça foi entregue na noite desta sexta-feira (12) e contou, além da presença do homenageado, Nauro Machado, do governador Flávio Dino e do prefeito Edivaldo Holanda Jr.
Edivaldo, que pegou o microfone para fazer um discurso, foi vaiado pelos presentes que quase não o deixaram falar.
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