Para vencer

Moto precisa se impor e fazer o placar diante do time B da Ponte

Atualizada em 11/10/2022 às 12h59

Nesta quinta-feira, às 19h30, tem jogo da Copa do Brasil no Estádio Castelão. O Moto Clube, como sempre surpreendente, enfrenta a Ponte Preta, de São Paulo, na primeira partida entre ambos pela segunda fase da competição. Mais uma vez, um time paulista traz para São Luís uma formação reserva. A Macaca, sem acreditar no Papão, preferiu deixar sua equipe principal em Campinas, treinando para enfrentar o Grêmio, no fim de semana, na primeira rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Antes, o Palmeiras fez isso quando enfrentou o Sampaio, também, em jogo da Copa do Brasil. Na oportunidade, o Sampaio não soube aproveitar e só empatou por 1 x 1, resultado que foi melhor para o “Porco”, que decidirá a vaga para a terceira fase jogando em casa.

Está certo que, muitas vezes, os treinadores precisam estudar bem a situação de momento para definir o que é melhor para seu time quando têm jogos seguidos e por duas competições diferentes. Convém priorizar uma delas. Só que, no caso da Ponte Preta, a decisão de mandar uma equipe reserva para encarar o Moto soa como menosprezo ao representante maranhense, uma vez que sequer o treinador Guto Ferreira se dignou a acompanhar a delegação na viagem até São Luís. Preferiu entregar a equipe, que ele chama de alternativa, para o auxiliar Alexandre Faganello dirigir.

Menosprezo, deboche ou seja lá o nome que se dê, está na hora de um dos nossos times dar uma lição aos caras que vêm de fora achando que apenas com as camisas chegarão aqui e vencerão fácil. O Moto Clube, cuja participação na Copa do Brasil é o que lhe resta este ano (caso a CBF não aumente o número de participantes na Série D do Brasileiro, como desejam a Federação do Distrito Federal e mais sete outras do Norte e Nordeste) necessita jogar o que sabe e o que não sabe para dar uma lição na ousadia da Macaca.

É partir para cima, com superação, para fazer o resultado, hoje à noite, no Estádio Castelão. Enfiar uns dois ou três na sacola deles, sem dúvida, fará com que Guto Ferreira confira até 10 antes de tomar a decisão que tomou não vindo a São Luís e mandar um time reserva para enfrentar o Papão.

Mas é bom não achar que eles vieram apenas passear em nossa linda Ilha do Amor. Mesmo com uma equipe alternativa, há bons jogadores na Ponte Preta, que, apesar de não ser uma das equipes chamadas top de linha do futebol paulista, tem lá sua tradição e, consequentemente, representa perigo. Que o Moto se imponha, mas tome cuidado. Falo sempre que a “turma do chinelinho”, que é constituída dos reservas, costuma complicar, porque quem entra em campo sabe que não pode deixar de aproveitar a oportunidade para mostrar serviço e aparecer para o “chefe”, buscando uma vaga na equipe principal.

Vamos para o jogo. O horário é bom. Diferente daquele de Sampaio x Palmeiras, que começou às 22h e teve gente que só conseguiu chegar em casa por volta das três horas da madrugada. Esse horário das 22h é cruel. Até para acompanhar a partida pela televisão é complicado.

Nesta quinta-feira, começando às 19h30, o torcedor pode sair do serviço e ir direto para o Castelão assistir ao jogo e chegar em casa cedo.

A torcida rubro-negra está convocada.

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