Justiça

Vara de Viana divulga resultados de série de julgamentos

Das três sessões designadas, duas foram realizadas e uma será remarcada.

Imirante.com, com informações do TJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h55

VIANA - O juiz Reginaldo Cordeiro Júnior, titular da 2ª Vara da Comarca de Viana, está divulgando os resultados dos júris promovidos na unidade judicial na última semana. Das três sessões designadas, duas foram realizadas e uma será remarcada. Os julgamentos aconteceram nos dias 8 e 9. As sessões ocorreram nas dependências do plenário da Câmara de Vereadores de Viana.

No dia 8 de abril foi submetido a julgamento Edson Santos Matos, que estava sendo acusado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por recurso que tornou impossível a defesa da vítima, praticado contra Joceilson de Jesus Câmara Correia. A vítima foi morta a golpes de faca em setembro de 2012, no Bairro Maiobão, em Viana. O motivo teria sido o não pagamento de uma dívida. Edson Matos foi condenado à pena de 16 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

No julgamento do dia 9, o réu foi Izaias Cutrim dos Reis, acusado de prática de homicídio qualificado, por motivo fútil, contra a vítima Olegário Mariano Martins Neto, em setembro de 1990. Esse crime foi de grande repercussão no Estado, pois a vítima era coordenador da Emater, em Viana. O crime teria sido praticado por causa de uma discussão de trânsito. Olegário foi morto a tiros na frente do filho Bruce Martins, que na época tinha apenas 12 anos de idade.

A autoria dos disparos da arma de fogo chegou, inicialmente, a ser atribuída ao marchante e fazendeiro Betinho Penha, morto pela polícia em São Luís, em setembro de 1990, e que estava com o acusado no momento do assassinato. Mas em 2001, o Ministério Público, diante de novas provas, entendeu que o autor dos tiros contra a vítima Olegário tinha sido o acusado Izaias. Ele foi condenado à pena de 17 anos de prisão em regime inicialmente fechado.

Outra sessão de julgamento designada para o dia 10 de abril não se realizou porque o acusado José Ernande Belfort dos Santos encontrava-se internado em um hospital, impossibilitado de comparecer.

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