TIMON - O deputado federal Osmar Júnior (PC do B) vai solicitar ao procurador geral da República, Antônio Fernando Souza, e solicitou ao chefe da Procuradoria da República no Maranhão, Sergei Medeiros Araújo, providências legais para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagre uma operação especial nos 68 quilômetros da rodovia BR-316, no trecho que liga Teresina a Caxias (MA) e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) faça a duplicação das pistas para reduzir os acidentes e mortes na estrada.
O deputado federal afirmou que nos últimos cinco anos, segundo levantamento até novembro de 2008, 96 pessoas morreram e 300 foram feridos nos 68 quilômetros da rodovia BR-316, ligando Timon a Caxias. Segundo ele, não existe trecho de rodovia em todo o país com número tão elevado de mortes e feridos.
“É um verdadeiro genocídio”, afirmou Osmar Júnior. Ele solicitou providências do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do Dnit há cinco meses, foram prometidas ações no prazo de três meses, mas nada foi feito.
Por isso, Osmar Júnior procurou o Ministério Público Federal.
O deputado federal Osmar Júnior disse que uma operação especial da PRF é uma medida emergencial para fazer o controle da velocidade dos motoristas, verificar o estado de conservação dos veículos em circulação e da documentação dos carros e motoristas.
“O estado de conservação da rodovia é boa, o principal problema e causa dos acidentes com mortes e feridos é o excesso de velocidade dos motoristas”, declarou Osmar Júnior.
Ele lembra que existem no trecho da estrada muitas lombadas e curvas.
Osmar Júnior lembra que diariamente 200 professores saem de Teresina para ministrar aulas em Caxias e usam a estrada, que é muito movimentada e utilizada por piauienses.
Nesta quinta-feira, o juiz de Direito de Timon, Francisco Ferreira de Lima, manteve a prisão cautelar do motorista Valdemar Alves Neto acusado de homicídio culposo na morte de seis pessoas em acidente ocorrido na rodovia BR-316, no trecho ligando Teresina a Caxias.
“É bom lembrar que somente a gravidade do delito e o clamor que o mesmo provocou na comunidade não justificam a prisão preventiva. Porém, não é demais lembrar que o réu é acusado de tirar a vida de seis pessoas. Certamente sua prisão é do interesse das famílias das vítimas e da comunidade em geral, não podendo tal fato ser ignorado pelo Poder Judiciário.
Além do mais, permitir que o réu responda em liberdade é estimular a impunidade dos crimes de trânsito, fato tão comum nos dias de hoje e que tanto prejuízo tem causado a pessoas inocentes, pois não é nenhum segredo que o trânsito no Brasil mata por ano mais do que muitas guerras pelo mundo afora. Dessa forma, fica mantida a prisão cautelar do acusado Valdemar Alves Neto”, declarou o juiz Francisco Ferreira Lima, em sua sentença.
Valdemar Alves Neto, de 46 anos, estava conduzindo um caminhão-baú, que colidiu com vários veículos e causou a morte de funcionários do Poder Judiciário em Caxias que estavam em uma Van, os piauienses Ana Lilia Bandeira, Adriana de Sousa Lima, Alzimeire Batista Miranda, José Gomes da Silva, Carlota Luísa Viana de Sousa e Mauro César Oliveira Alves.
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